sábado, 11 de junho de 2011

Dia 5 e 6

Dia 5

Fiquei impressionado como as pessoas, especialmente as mulheres, conseguem notar facilmente quando você não está normal. Todas conhecidas minhas que vieram conversar comigo, antes de falar "oi" já vinham perguntando o que eu tinha. Claro que não contei, só calei-me e atendia os pedidos de "dá um sorriso" com um meio-sorriso.

Mais a noite encontrei com Ela, um acaso meio forçado por um conhecido eu achei, mas quase um acaso. Conversamos, eu como bebezão que sou chorei, não consigo me abrir pra ela sem chorar, não sei o que acontece. Não chorei por me sentir culpado (só um pouquinho), mas porque a ausência dEla é que machuca, dói é saber que tinhamos planos para esse final de semana e o macaco idiota conseguiu destruir tudo.

Acabou que o fato do meu telefone ter caído na água e estragado não fez nem cócegas no contexto todo.


Dia 6

Ontem, o destino mais uma vez tratou de nos pregar outra peça.

Estava no show que queria ver com Ela, sozinho curtindo o show mas pensando nEla o tempo todo, quando de repente ela surge. Estava procurando umas amigas, nos abraçamos forte, a canção falava de amor, deve ter sido um abraço de mais de minuto, o melhor abraço de todos, comno diria o cantor: tem abraço bom, tem abraço ruim e tem o dEla. Depois instei para que ficasse mais um pouco, relutante Ela ficou e eu fiquei feliz. Até me esqueci por cinco minutos a situação triste que estamos passando, uma das minhas bandas favoritas fazendo um showzaço, a mulher da minha vida, mesmo com certa mágoa de mim, do meu lado, segurando minha mão, dançando comigo... é isso que eu tanto esperei, tanto lutei e tive tanta esperança.

Por fim sussurrei no ouvido dEla que ainda dá tempo pra nós e o quanto Ela, como sempre, estava linda. Infelizmente não a vi mais, talvez tenha sido melhor, poderia estar acompanhada o que é mais provável.

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