segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Do amor antigo

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

Carlos Drummond de Andrade


Não sei se na ideia de Drummond, um amor de sete anos pode ser considerado um amor antigo.  Talvez o sábio pensasse em algo com mais anos, mais tarimba. Mas é que, mesmo que talvez jovem, nosso amor já passou por muitas coisas, é, no mínimo, experiente.

Por isso,  neste dia que completamos sete anos, esse amor experiente, que já sofreu,  já sorriu, não precisa de presença, venceu a dor por muitas vezes e mesmo havendo inúmeras dificuldades resplandece, desejo que este amor dure por mais setenta vezes sete anos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

19/11/2013 - O dia em que minha terra parou

Era um dia comum como tantos outros. Estava eu no trabalho, fazendo meu serviço normalmente. Era dia de anunciar o resultado do Vestibular pra faculdade aqui da cidade.

*Fiz o vestibular 10 dias atrás, coloquei Medicina na primeira opção, nada muito ambicioso, queria ficar bem colocado, tipo abaixo dos 300 já que deu uns 45 por vaga e pra quem não estudava a um bom tempo, não seria nada mal. Segunda opção foi Letras, se eu ficasse bem colocado, talvez rolasse uma bolsa e eu iria fazer*

Lá pelas 16 e 15, fazendo um parecer qualquer o telefone toca  - Vítor, é sua mãe  - anunciou a colega que pegou o telefone. - Vítor você passou!!! - ouvi a voz entusiasmada da minha mãe logo depois que disse "oi".

- Calma mãe, passei em que? Excedentes é só depois.
- Não! Você passou em Medicina - dizia ela quase chorando - em 27º lugar!!!

Na hora não acreditei. Claro. Disse que iria olhar no site. De fato estava lá meu nome. Sorri. Me senti orgulhoso. Feliz. Um feito. Se for pensar, não é qualquer um (não vou entrar no mérito do fator sorte, porque até pra ter sorte nessas horas gasta um pouco de competência).

Logo depois veio a depressão. E agora? Como que faço? Deixo passar o cavalo amarrado ou monto nele e galopo rumo ao desconhecido que poderá trazer um futuro financeiramente razoável, no mínimo?

São tantas questões. Não sou um jovem. Perto dos trinta anos, não tenho grana guardada mas sou independente e, apesar de não amar o que faço, começava a ver com melhores olhos minha profissão. Voltar a estudar? Curso integral? Vou viver de brisa?

E meu relacionamento? Eu quero casar! Ser feliz com Ela... isso vai atrasar ainda mais. Mas se bem que quando chegar a hora, nunca teremos problemas financeiros. Mas e as outras coisas? Mais vale ter uma vida média com Ela do que ser rico sem Ela.

Desde então, minha terra parou. Não consigo pensar ou falar em outra coisa. As pessoas dizem que se eu desistir, sou louco. Mas as pessoas só pensam em dinheiro. Grande parte delas.Apesar que vejo com bons olhos essas opiniões e a certa pressão pra eu não desistir, faz parte.

Só sei que desde terça só sinto medo. Um medo como nunca senti antes. Um medo de não arriscar e me arrepender. Um medo de arriscar e arrepender. De perder muita coisa.. Minha vida mudou desde o dia 19/11/2013 quando as 16 horas a faculdades soltou os resultados. Nunca mais será a mesma. Se eu iniciar o curso mudará totalmente. Se eu não iniciar, também nunca mais será a mesma, futuramente, qualquer instabilidade que eu passar vou lembrar da matrícula em Medicina que eu não fiz.

Sou um macaco azarado. Milhares de pessoas queriam estar na minha situação. Ter o meu "problema" pra pensar. Eu não.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Volta?

Oi!

Estou pensando em voltar a escrever. Meu tempo pra escrever esse ano anda curtíssimo, mas acho que vou tentar escrever algo de vez em quando pra aliviar a mente e dar vazão aos sentimentos.

Pra recomeçar, que tal uma música?

Certamente, se algum dia eu chegar a me casar, se for com Ela, eu tiver a oportunidade de entrar no lugar do casório será com ela:



Essa versão do Jota Quest ficou show de bola, mas quem quiser a versão original do Léo Maia é só clicar aqui.

Até a próxima e que seja breve!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sãos e Salvos

Desde que ouvi essa música pela primeira vez, mesmo com meu inglês quase inexistente, senti ela falar no meu coração. Me sinto, tal qual a música: juntos somos fortes, juntos estão sãos e salvos. Apesar de tudo. Aliás, sempre disse que somos o casal do "apesar de".  Deliciem-se, a letra da música dispensa maiores explanações:


Eu poderia levantar você
Eu poderia lhe mostrar o que você quer ver
E levar você aonde você quiser estar


Você poderia ser a minha sorte
Mesmo que o céu esteja caindo
Sei que estaremos sãos e salvos

Eu poderia encher o seu copo
Você sabe que o meu rio não vai evaporar
Este mundo que ainda apreciamos

Você poderia ser a minha sorte
Mesmo em um furacão de carrancas
Sei que estaremos sãos e salvos

Eu poderia lhe mostrar o amor
Em uma onda do mar de mistério
Você ainda estará de pé ao meu lado

Você poderia ser a minha sorte
Mesmo que estejamos à sete palmos
Sei que estaremos sãos e salvos

Eu poderia levantar você
Eu poderia lhe mostrar o que você quer ver
E levar você aonde você quiser estar

Estamos sãos e salvos
Estamos sãos e salvos
Estamos sãos e salvos




quarta-feira, 17 de julho de 2013

Do paradigma


"É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito"
Albert Einstein

Um grupo de cientistas prendeu cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. 

Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.

A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, da qual foi rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, o primeiro substituto participou, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:

– Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Tá chata a internet.

Uma camada "pseudo intelectual elitizada" tomou conta da internet de tal forma que tá ficando até sem graça. Eles podem xingar quem e o que quiserem, mas se são atacados/questionados, os outros são intolerantes e preconceituosos.

Podem fazer vídeos xingando o Latino, Michel Teló, Justin Bieber esperando que sua legião de pseudo seguidores caiam na risada, mas se alguém faz uma piada sobre, sei lá, Chico Buarque, que quase ninguém escuta e muito menos gente entende, esses são lixos, burros, inúteis, escória da sociedade e o Brasil não vai pra frente por causa disso.

Eles podem fazer piada sem nenhuma piedade sobre padres (pedófilos ou não), com o papa, com pastores (mercantilistas ou não), com pessoas religiosas, com Cristo e com as crenças em geral, mas se alguém faz alguma piada sobre um ateu militante sem vida, sem amigos e que só sabe ficar falando de religião na internet e bebendo todynho gelado que a mãe leva pra ele no quarto porque é tão inútil que não pode nem levantar o traseiro da cadeira pra buscar, aí essa pessoa é uma fanática religiosa que claramente é menos inteligente que os demais.

Dizem que funk, sertanejo e outros ritmos são horríveis, lixo, merda e mais uma vez atribuem o fracasso do Brasil às pessoa que gostam desses estilos, mas se alguém fala mal do Axl Rose que sempre foi um cara que soube gerir a carreira, exemplo de pessoa que nunca brigou com ninguém, nunca usou drogas, tanto que até hoje a banda tá bem e fazendo sucesso. É o fim. Pode perguntar os grandes gênios da "música boa" Kurt Cobain e Amy Winehouse, exemplos de vida e conduta social, que estão aí pra provar.

Eles poderiam entender que não é porque não gostam é que tudo é lixo. E que todo mundo, menos eles, são lixos burros de baixo desenvolvimento intelectual. Eles podem até achar que é lixo, até falar que é lixo, mas deveriam aprender a expor suas ideias sem parecerem donos da verdade, de forma educada pelo menos para não jogar por terra tudo que defendem.

sábado, 25 de maio de 2013

Da noite maravilhosa

Primeiro dia de festança. Que noite! Ela. Amigos. Vodka. Energético. Shows (Naldo Benny mandando ver). 

Depois de tudo isso, Ela morta de cansada e levemente alcoolizada dormiu meia horinha no meu colo dentro do carro na porta da casa dela. Coisa simples, mas marcante. Isso ao som do Jota Quest. 

Feliz.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Da conversa alheia

Hoje a tarde estava em uma fila gigante na loteria. Não gosto de filas, aliás, ninguém gosta, apesar que se apertar acha alguns "do contra" por aí que vão falar que gostam, mas isso é outra história.

Voltando ao meu sentimento de desprezo pelas filas, posso dizer que se tem um trem que me gusta quando estou à toa em locais públicos é observar o meu redor, observar as pessoas, não com a intenção se criticar, mas sim de aprender, absorver das relações cotidianas. E lhes garanto, filas são um ótimo lugar pra isso. Especialmente hoje aconteceu algo bem legal.

A moça da frente, conversava com o namorado no telefone, que ao que parece, mora em outra cidade, com alguma dificuldade, consegui extrair o seguinte conversa {eu sei que sou indiscreto [as falas dele, obviamente, é o que eu imagino que ele falou do outro lado da linha (suprimi eventuais carinhos que ele possa ter usado já que não conheço o cara, vai que é um brucutu?)]}:

- Não meu bem, não sei se vou na festa hoje não...
- Mas por que?
- Ah, não tô muito animada, quero aproveitar pra ver a novela.
- Mas você tem que ir! Tem que animar!
- Hoje eu não tô muuuuuuuuuuito animada, as meninas até me chamaram mas sei não.
- Quais meninas?
- A fulana e a siclana.
- Então vai ué, pra você animar pra quando eu chegar aí amanhã!!
- Ahhhhhh meu bem - nessa hora ela falou com um sorriso aberto - agora você falou a palavra mágica: você. Com você aqui tudo é diferente, mais colorido, mais animado, quando você está aqui tudo muda, eu mudo, dá até vontade de ir no salão de beleza hahahahaha

Depois da gargalhada a moça do caixa chamou a vez dela e logo depois ela desligou o telefone. Achei tão bacana o jeito da menina,a forma com que ela mudou o jeito de falar quando disse a respeito da presença do namorado. Bacana isso!





Vale a pena.

A gente precisa, com urgência, deixar o egoísmo de lado. Olhar para a vida e enxergar o que está ao nosso redor de fato. Sem véu, sem máscara, sem make up. Olhar nu, olhar cru, olhar limpo. E entender que a luta é diária. Que nem sempre é fácil viver. Que tropeços virão, sim. Que apesar de tudo vale a pena. E que a gente não precisa aprender da forma mais difícil e dolorosa.

Clarissa Corrêa

terça-feira, 21 de maio de 2013

Da Liberdade

"E quando precisar de seu espaço

Para navegar um pouco

Eu estarei aqui pacientemente esperando

Para ver o que vai encontrar"
I won't give up - Jason Mraz


Costumam dizer que quem ama, deixa o amado livre. Dizem ainda que até para que o relacionamento funcione bem, essa liberdade é algo que deve existir. Pelo um, porque eu amo muito, pelo outro,  obviamente quero a relação em altíssimo grau de satisfação para ambos, sou assim, deixo Ela livre.

Free as a bird como diria Lennon. Deixo que vá, se divirta, dance, cante, beba, tire fotos, conheça novas pessoas, faça o que achar que deve pra se sentir feliz, e estou a par das variáveis. Conheço os riscos que são muitos, mas também entendo os benefícios. A vida é isso né? Uma troca constante...

Quanto aos benefícios, estes me parecem claros e muito interessantes: além do tal "bom funcionamento" da relação, tenho pra mim que toda vez que Ela vai e volta, é porque por mais que lá seja legal, aqui ainda é melhor. E convenhamos, dá pra fazer as duas coisas. Nunca passou pela minha cabeça tentar vetar qualquer tipo de diversão de uma menina-mulher recém chegada na faculdade. É fase. A minha já foi, agora é a vez dEla. Live and let live (tô Beatles hoje).

O amor é tipo bolsa de valores, investimentos de baixo risco te garantem certa solidez, mas podem dar errado tanto quanto os de alto risco. Eu resolvi investir muito. Passar o que tiver que passar pra garantir meu futuro do lado da mulher da minha vida. No pain no gain. Ela pode muito bem achar que a vida lá fora é mais legal que ao meu lado. Pode conhecer um cara (ou caras legais), que vão mexer com Ela. Se isso acontecer, cabe a Ela decidir, mas tem que ser com precisão, mensurar o que é e o que não é, porque se Ela partir a volta pode não acontecer.

Nisso eu me mordo de ciúmes. Tento fazer não parecer. Por isso eu escrevo. Por isso eu tenho longos banhos e um travesseiro macio. Que fiquem por aqui e por lá.  Melhor assim. Quando estou enciumado fico muito inseguro, é exatamente meu sentimento atual. De insegurança. Ah! E como eu odeio me sentir assim.

E mesmo assim eu só peço três coisas: respeito, oportunidade e sinceridade. Respeito porque somos um casal que se ama e são muitos anos, não há nada que não possa esperar uma semana pra me dizer pessoalmente, ou na pior das hipóteses, ao menos uma ligação telefônica. Oportunidade pra tentar corrigir eventuais erros, fazer melhor, ser melhor, mas se não for possível, espero sinceridade que caminha lado a lado com o respeito, pra dizer: Você foi medido, pesado, avaliado e considerado insuficiente! (Essa é do Coração de Cavaleiro um dos meus filmes favoritos).



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Do abatimento

Esse final de semana não foi legal. Fiquei meio abatido com um fato ocorrido e principalmente com um "dar de ombros" dEla que recebi por manifestar essa insatisfação. Aí que fiquei pior. Desanimado pra falar a verdade, como se tivesse recebido um balde de água fria na minha empolgação com esse mês que virá. Um super balde. Na verdade o melhor exemplo é o seguinte: imaginem uma fogueira gigante de festa junina, gigantesca mesmo! Aí vem um avião daqueles cargueiros que carregam até tanque de guerra, aí ele abre a comporta e derrama água na fogueira. Nem tudo acerta, não apaga tudo, mas deixa ela bem fraquinha.
 
Cheguei no trabalho hoje, melhor um pouco é verdade, mas ainda sentia algo me apertando, apertando meu coração, esmagando minha vontade de expressar meu amor e carinho. Coloquei um Radiohead (de Fake Plastic Trees pra baixo) e comecei a consertar uns links quebrados do blog lá pra 2011 e me foi relembrado algo que eu não havia esquecido, mas que a felicidade tinha colocado embaixo do tapete: o tanto que  foi difícil até que nós nos reencontrássemos. Sofrido. Doído. Quantas lágrimas. Quanto desencontro, quando parecia que ia, algo dava errado. Passamos por muita, muita coisa  e estamos aí, lutando para sermos felizes.

Aí eu pensei "caramba! Por que mesmo eu tô assim?". Tenho que aprumar, ficar duro e relevar esse tipo de coisa. Acreditar no amor. Acreditar que estamos fazendo o certo. Até o final. Praticamente qualquer coisa que acontecer hoje não vai fazer cócegas no que já superamos. Pra que eu vou ficar abatido desse jeito? Ficar tristonho, um pouquinho, de vez em quando acontece, mas não posso me sentir desse jeito tão arrasado. Tenho que acreditar!

Tirei o Radiohead e coloquei um tunts tunts pra sacudir a poeira.




sexta-feira, 17 de maio de 2013

Que se chama amor

 
"Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa,
se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça:
Algo do céu te mandou um presente divino : O AMOR".

 
Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Das festividades

O ano de 2013 começou meio tenso, com o começo da faculdade, como já confessei aqui a ida dEla pra faculdade mexeu comigo internamente. Abalou um pouco aquela segurança de rocha que eu estava. Mas é até bom, pra ficar esperto! Pra não deixar a peteca cair, pra não deixar de querer ser melhor todo dia.

Fora isso, 2013 vem cumprindo o que prometeu. Nem tudo são flores, obviamente, mas esse 2013 se não está perfeito, é porque não tem jeito mesmo. Que ano! Nota 9,5 no mínimo. Tanta coisa tem dado certo, a gente tem se curtido tanto, curtindo tantas coisas, os amigos, encaixados, se queremos algo e não dá certo bola pra frente, vamos pra próxima que tá tudo bem.

Agora no fim de maio vai ter festa na cidade. Dez dias com Ela aqui. Intercalados mas já é maravilhoso! Teremos um tempo pra nós fazermos o que mais gostamos: curtir nossas vidas! Empolgação total. Que seja um fim de mês perfeito pra manter o nível deste ano, que até aqui, vem sendo incrível.

domingo, 28 de abril de 2013

Duas pessoas

Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
Oswaldo Montenegro 


No meu caso, em se tratando de um namorado que tem sua vida dupla revelada, e seu segredo exposto graças à pesquisa no google: "How to find your boyfriend's secrets?", posso garantir com 100% de convicão que um dos "eus" é amor, e o outro também.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Daquelas citações efetivas

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

Clarice Lispector  (Ao que parece)

domingo, 14 de abril de 2013

Super casal

Uma coisa é fato: formamos um super casal. Daqueles de novela. De filme de romance. De fazer inveja. Caso eu fosse bom escritor e principalmente, soubesse escrever narrativas, daria pra escrever no mínimo uma trilogia que certamente viraria um sucesso de cinema mundial, talvez interplanetário.

É que nós somos ajustados. Conectados. Sincronizados. Já foi feito backup e estamos sempre prontos para atualizações e tudo mais. As diferenças não atrapalham, somam, aprimoram, apimentam... O ciúme dEla, por exemplo, as vezes é chato demais, mas normalmente me faz sentir amado, bonito e bem cuidado. Meu lados lados falastrão, apelão, atrasadão são uma lembrança constante que eu tô longe de ser perfeito. Muito longe.

Sabemos festejar. Sabemos sentar pra assistir filme. Sabemos a hora de tomar um porre (Ela sabe melhor que eu, costumo errar a mão com bem mais frequência). Sabemos a hora de permanecer na lucidez. Sabemos nos encaixar fora e dentro dos lençóis. Sabemos nos amar fora e dentro do quarto.

Aprendemos e continuamos aprendendo, a duras penas é verdade, a nos resolver diante dos conflitos. A conversar e solucionar, sem fugir. Do nosso jeito. Eu mais didático, Ela bem brava. Mas encaixados, fechados que nem um time de futebol que se une pra ganhar o campeonato. Existem as diferenças, as vezes não acontece algo que esperávamos, mas não interesse, lutamos por um objetivo comum, os jogadores querem o caneco, no nosso caso, o título é a felicidade.

Veja bem que em momento algum disse que somos um casal perfeito. Nem teria essa pretensão, ainda mais um sujeito que nem eu fazendo parte do casal. Nem somos felizes o tempo todo. Temos nossos momentos em que falta um óleo nessa engrenagem toda, que algo sai do lugar e temos dificuldade pra recolocar, mas como eu disse, aprendemos a solucionar, a consertar, tudo isso graças a esse entrosamento chamado amor.

Somos além de um casal, uma dupla, e como toda boa dupla, de Batman e Robin ao Gordo e o Magro, de Sam Wheat e Molly Jensen (do filme Ghost pros mais jovens) àqueles dois do Crepúsculo, temos nossas diferenças mas fomos feitos um pro outro.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Música do Dia



Se ele não existisse, nada existiria.
Se ele não me mudasse, nada me mudaria.
Se ele não me deixasse, eu já tinha deixado tudo.
E é assim que ele me faz seu prisioneiro
É assim que ele me faz seu prisioneiro.
O amor espera acontecer.
O amor nunca cobrou de ninguém.

Doce Prisão - Hebreu

sexta-feira, 22 de março de 2013

Da minha prova de amor

Ela é linda. Tem o corpo lindo. É exatamente o modelo de corpo que eu sempre achei maravilhoso. Poderia descrevê-lo minuciosamente  mas prefiro não despertar nem inveja nem cobiça. Mas Ela se acha gorda. Claro, Ela é mulher né? Mas é que ninguém consegue visualizar gordurá lá. Não tem jeito, não tem como. E não é o caso daquela menina "cheinha", não mesmo. É só gostosísse. Deliciosidade. É o tal do complexo da mulher.  A velha insatisfação com o próprio corpo. Neurose total, totalmente incompreensível.

Do lado de cá é o contrário. Eu até que me cuido. Tento comer bem, jogo as peladinhas pra divertir mas também fazer uma atividade física, agora estou indo à academia também, pra construir uns músculos porque eu já percebi que Ela gosta. Só não abro mão da minha barrigona. Tá certo que seu diminuísse os pneus laterais eu não ia achar ruim, mas acabar com minha pança não.Nunquinha.

Eu até poderia. Com um pouco de força de vontade e algum sacrifício eu conseguiria. Sei exatamente o que é preciso pra ter um belo corpo e os caminhos teóricos pra chegar lá. A prática exige disciplina, claro, um tanto de dor também, mas dá pra fazer, nem é tao ruim assim. Demoraria um tempo, mas lá pra 2014 eu já estaria apto a entrar para o Big Borther Brasil e desfilar sem camisa os três meses de programa. É que no fundo eu sei, que mesmo que Ela achasse bonito, eu só ia fazer piorar o complexo de gordinha. E essa, é minha maior prova de amor.

Não quero com meu abdômen definido, peitoral proeminente, pernas grossas e braços fortes quintuplicar a neurose com o próprio corpo. Ela se sentiria mais insegura, talvez até oprimida. Ela só pensaria em alguma imperceptível dobrinha que pode estar aparecendo, naquela estria ínfima ou na celulite que, convenhamos, nem existe. Pior, Ela poderia pensar que eu sou demais pra Ela ou Ela de menos. Pior ainda, que eu poderia pensar que mereço um corpo mais compatível com o meu de capa da Men's Health. Muito pior ainda, pensar que na hora do amor, meu desejo por um pouco mais de luz no quarto seria para iluminar meu corpo e não o dEla. Ah! Aquele corpinho lindo que todos os dias sinto vontade de morder, apertar e fazer outras coisas que deixariam E. L. James inspirada pra mais umas quinze trilogias (exceto pela parte sadô-masô que, ainda, não é nossa praia). Aí seria escuridão total. Sem chance da tradicional meia luz. Luz acessa então, nem no sonho.

E se fosse pra alguém se sentir inseguro deveria ser eu, já que o corpo dEla, é perfeito. Mas não sinto. Nossos corpos se entendem. Se encaixam. Como Ela mesma disse certa vez, "anatomicamente feitos um pro outro". É questão de biologia, ciência. E eu não sou o tipo do cara que contesta fatos científicos.  

quinta-feira, 14 de março de 2013

Um desabafo

Sério cara - ele dizia para o amigo - meus games com vocês, minhas peladinhas terça e quarta com a galera do futebol, minhas séries de TV, a academia que eu detesto mas vá lá, é uma distração, isso tudo, todas essas atividades ajudam  a passar o tempo até Ela chegar, é como se fossem ao mesmo tmepo que o desenrolar normal da vida, um combustível pra saudade imensa que eu sinto continuamente dEla... - aí ele pausou, respirou um pouco e voltou a falar - Dá até pra ficar tranquilo sabendo que, uma hora, um final de semana por mês que seja,  Ela vem, mas velho e se de repente Ela não vem mais?

segunda-feira, 4 de março de 2013

Música do Dia


Acaba não mundão!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Da frustração

Posso até estar errado mas é muito frustrante ser preterido. Você espera a semana inteira e quando chega a hora de se ver é uma "canseira" que não permite.

O frustrante é pensar que há dois dias, não teve dor de cabeça, não teve sol quente o dia todo, não teve quatro horas de trote, não teve cansaço, nem aula as sete da manhã no outro dia que impediram de ir pra festa e chegar as 02 da manhã.

Mas na sexta-feira, depois de uma semana sem o namorado, o "cansaço" atrapalha. Triste.

Do grude

"Homem bom é aquele que gruda. Que cola em você como unha-de-gato em muro. Que não te larga nem na hora do exame de sangue. Segura a sua mão até quando dorme. Preenche todo o espaço do seu celular, do seu carro, do seu café-da-manhã, da sua cabeça com um massacre de mensagens e fotos e ligações e músicas, que fariam vomitar as pessoas mais gélidas. Que, como num jogo teatral de contato improvisação, não deixa de tocar em você nem por um suspiro e se soltar for preciso continua tocando com os olhos.

Eu gosto é do agarro.

Já corri muito de cara grudento. Um auto-boicote ao amor. Se ele cumpria a promessa de ligar no dia seguinte, o bafômetro acionava alto teor de cobrança, loucura, maridices e outras fantasias que me davam medo. Um jeitinho da cabeça pra que eu continuasse solteira. Aí, andava atrás dos impossíveis. Saciava, assim, o meu desejo interno pela solidão. Mas indico o tipo, especialmente, para aquelas que querem sossegar.

O grudento não é chato. É dedicado. É aquele que vai perguntar como foi o médico, o aniversário da tia-avó ou se você melhorou daquele roxinho insignificante atrás do joelho. É o cara que te espera em casa numa segunda-feira qualquer, com a sua cerveja preferida a postos (atenção, grudes: eu gosto de Heineken). O grudento é econômico e a favor da portabilização. Muda a operadora de celular para a mesma que você, a fim de economizar dinheiro, mas não palavras. Te liga na hora do almoço só pra desejar “bom apetite”. O grudento te nomeia Instagram particular e não publica uma foto nas redes sociais sem que te mostre antes. E você se enche de orgulho. É como receber o primeiro pedaço do bolo de um aniversariante.

A mulher de um homem-grude é mais bonita do que as outras. Ela não tem olheiras, porque não passa noites em companhia da insônia se perguntando por onde ele anda. Tem a boca carnuda, inchada de tanto beijo. Não tem mais gavetas pra guardar as surpresinhas que ele apronta. Não precisa pagar terapia, o grudento sempre tem um elogio sincero e certeiro pra oferecer no meio do Jornal Nacional. O homem-grude é tratamento estético, faz desaparecer qualquer celulite, estria, espinha, rugas e cutículas em erupção, porque enxerga apenas o que interessa: a mulher ao lado dele.

Quando o amor esfria, o homem-grude não trai, descola. Como é devotado, não consegue se doar para mais de uma mulher ao mesmo tempo. Então gruda na amante do mesmo jeito. Dá pra ela o que antes era seu. Essa é a sinceridade na relação com um homem-grude. Ele sinaliza quando não te quer mais. Fica morno. E pra que serve um homem mais ou menos? Mando embora. Homem bom é aquele que gruda."

Texto de Priscila Nicolielo para o blog CSV  que me identifiquei muito.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O cara

Eu estava com eles no carro. Um casal feliz que possivelmente vivia a melhor fase da vida a dois deles. E olha que não era pouco tempo juntos. Então ela iniciou um diálogo que foi mais ou menos assim:

- Meu bem você resolveu aquele negócio pra mim?
- Sim pequena. - Respondeu ele que estava dirigindo.
- E você trouxe The Walking Dead no pen drive?
- Ahã meu anjo.
- E lembrou de pegar meu oculos?
- Sim meu bem.

Ela então sorriu e ele disse brincando:

- Fala pra mim "Você é o cara meu bem!"
- Obrigada meu bem - disse ela.
- Não meu amor, fala assim "Você é o cara" - Insistiu ele ainda sorrindo.
- Obrigada meu bem - tornou ela a responder.

Ele fez que ia insistir na brincadeira mas preferiu calar. Deu pra ver que ficou chateado pelo retrovisor. Eu, terceiro, não entendi a dificuldade da namorada em responder a brincadeira. Depois, fiquei sabendo que ele manifestou que achou ruim ela não ter tido nada e ela falou "Você é o cara meu bem", mas não era o clima, não tinha o timing, não teve a sinceridade. Pra ele, não valeu.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

What's the use of worrying?

Confesso que começou a bater uma preocupação. Comecei a achar que as SMSs estavam resumidas demais e não estavam tão carinhosas como sempre, que havia uma distância maior do que os 240 quilômetros físicos que nos separam. Definitivamente me bateu uma preocupação que estava me deixando muito abatido. É muito difícil conciliar saudade com uma certa insegurança. Mais difícil ainda é tentar não parecer inseguro.

Chegando no escritório, do nada me veio Mrs. Vanderbilt do Paul and the Wings na cabeça (no começo achei que o nome era Eleanor Rigby) exatamente no trecho que fala: "What's the use of worrying?" que traduzindo seria "Qual a utilidade de se preocupar?".

Foi como um banho frio naquele dia de calor infernal. Pra que me preocupar? Ela diz que me ama, confio no caráter dEla, então qual a utilidade de ficar abatido me preocupando com o que vai acontecer pra lá? Basta eu confiar em mim, continuar amando todo dia mais e mais e no fim, vai dar tudo certo. Afinal, qual a utilidade em se preocupar?



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Da insônia

Tenho andado insone ultimamente. Não sou de dormir cedo, mas também não sou de não dormir.

Diagnostiquei que minha "moléstia" surgiu concomitante à queda da ficha de que as férias estavam acabando e que Ela, finalmente, iria para a faculdade. Por anos. Longe de mim.

Procurando comprovar a precisão do meu diagnóstico, já que não sou especialista nesse assunto de não dormir direito, fui ao mais famoso Clínico Geral do Planeta: Dr. Google, e consultando sobre as causas da insônia me foi relacionado as principais:

Idade avançada (insônia ocorre mais freqüentemente depois dos 60 anos) - não confere.
Sexo feminino - não confere.
Histórico de depressão - podem até pensar que não, mas não confere.
Estresse - não confere.
Ambiente barulhento - não confere
Problemas no horário de dormir/acordar como aqueles decorrentes de "jet lag" - não confere.
Efeitos colaterais de medicamentos - não confere.
Expectativa e preocupação de ter dificuldade para dormir - também não.
Ingestão de quantidade excessiva de cafeína - definitivamente não.
Beber álcool antes do horário de dormir - muito menos.
Fumar cigarro antes do horário de dormir - nunca.
Soneca excessiva de manhã ou de tarde - não consigo dormir de tarde.
Horários de dormir/acordar irregulares ou continuamente alterados - não confere.

 Descobri então que meu diagnóstico preciso pode ter mais uma causa adicionada aos problemas de insônia:

- Saudade da namorada na faculdade e as festas decorrentes deste período;

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Mais uma da série...




Amar é deixar Ela ter level mais alto no joguinho só pra que esteja ganhando sempre.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Do inimigo

Tudo que é bom tem inimigos. Aliás, a própria palavra inimigo já diz que é algo que não é amigo, hostil, contrário, que tem aversão a algo. Com o amor não poderia ser diferente. Ele também tem seus inimigos. Um dos maiores, talvez o maior, é o orgulho.

O orgulho não sabe coexistir. É o déspota dos sentimentos. Massacra os mais fracos e luta contra os fortes. O amor já é como um sábio rei que governa com lealdade e compaixão, sabendo perder e ganhar. Ele só não tem a mesma compaixão com o orgulho, é como luz e trevas, Deus é Amor e o diabo, sem dúvida, orgulho. 

O orgulho não sabe perder, e como diria meu sempre inspirador, Carpinejar, "amar é perder". Se perde tudo no amor. Mas o primeiro a se mandar pra longe é o orgulho, não há espaço pra ele dentro de corações apaixonados. 

O problema é que ao ser expulso do coração pelo valente rei amor o sombrio orgulho não se vai completamente, possivelmente ele se aloja em alguma gordura ruim em uma artéria próxima, esperando o momento para tentar um golpe e se alojar no poder...

É uma batalha terrível, amor e orgulho se enfrentam de forma avassaladora, e quanto mais duro for o combate, quanto mais demorar, mais destruidor será o resultado. É uma batalha onde só o orgulho sai vitorioso, pois mesmo caso o amor vença, as marcas da batalha permanecerão visíveis por algum tempo, dependendo da intensidade das feridas.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Do tráfico

Acordei de manhã com o celular na mão. É a tendência contemporânea dos smartphones ligados a rede 3g: dormir e acordar ligado. As vezes nem dormir. No Facebook, 99,99998999% dos meus contatos, praticamente um resultado de exame de DNA, saudavam um tal de Fevereiro.
Todo mundo dando boas vindas, alguns dizendo que é o mais lindo de todos, pedindo pra trazer um monte de coisa e o cara nem pra agradecer? Cá pra nós, eu não conheço, mas esse Fevereiro mas deve ser um chato metido hein?!?! Que sujeito deselegante, nem pra curtir, compartilhar, comentar as incontáveis postagens em seu nome.
Mas daí fiquei pensando, de onde ele traz essas muambas que o pessoal tanto pede? E é muita coisa: paz, saúde, harmonia, energia positiva,  sorrisos, momentos felizes, sabedoria, bons ventos de verão, serenidade,  e essas coisas? Do Canadá? Paraguai? China?

Isso tudo está me cheirando a coisa grande, pesada, pensei em ligar para os federais e fazer uma denúncia anônima de tráfico internacional de coisas boas e mudança de vida, porque pra mim,
quem trazia isso tudo era aquele outro cara, aquele que é legalizado, o Ano Novo...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Aí até eu

Era uma terça-feira quase normal. Só não era totalmente normal porque era aniversário da minha sogra. Mas não tinha comemoração, saímos pra comer um sanduíche, fomos pra casa delas e sentamos pra assistir novela e depois a eliminação do BBB, que por sinal está em sua 13ª edição e o "paredão" de ontem foi entre Anamara e Dhomini (aquele).

Aliás, que conste na ata, que o único lugar que assisto novela e BBB é na casa minha sogra. Nada contra. Na verdade, contra as novelas até que tenho um pouco porque acho muito forçado, apesar de também terem seu valor social, mas no geral, acho que é uma fonte de entretenimento em massa como qualquer outra. Séries de TV por exemplo, não passam de novelas com um capítulo semanal. Só que isso é pano pra outra manga.

Voltando à nossa noite de terça, estamos eu, com Ela deitada com as pernas no meu colo, minha sogra na ponta de lá do sofá e meu cunhado nem cá nem lá, todo ativo, cada hora sentando num lugar fazendo algo diferente. Como eu não gosto de novela, pricipalmente desta novela que está passando, fiquei jogando no meu celular. Acabou a novela e começou o BBB.

Mulherão pra cá, fortão pra lá, cantoria pra cá, voz chata pra lá, e minhas companhias começam a falar do Dhomini até que dizem: "A mulher do Dhomini é muito bonita". Eu, destraído com o game no celular, ao invés de manter a concentração mandei: "Aí até eu".

De imediato percebi a bobeira que tinha dito, que veio seguida de um cutucão dEla, gaguejando eu disse "Não, isso é jeito de falar, porque ele é milionário né? Feio demais e mesmo tem mulher bonita, gasp, gasp...". Ela levou na esportiva no fim, mas meu sonho era "desdizer" o que eu disse.

Principalmente ao olhá-la deitada no meu colo, tão maravilhosa, não gosto nem de pensar que Ela pode pensar que eu não a acho a mulher mais linda do mundo e o quanto eu sou de sorte. Porque eu acho mesmo. Ela e depois a Eva Mendes. O resto é resto.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sem nenhuma pressa


"tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa."
— Ana Jácomo, em almas perfumadas.