quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Aí até eu

Era uma terça-feira quase normal. Só não era totalmente normal porque era aniversário da minha sogra. Mas não tinha comemoração, saímos pra comer um sanduíche, fomos pra casa delas e sentamos pra assistir novela e depois a eliminação do BBB, que por sinal está em sua 13ª edição e o "paredão" de ontem foi entre Anamara e Dhomini (aquele).

Aliás, que conste na ata, que o único lugar que assisto novela e BBB é na casa minha sogra. Nada contra. Na verdade, contra as novelas até que tenho um pouco porque acho muito forçado, apesar de também terem seu valor social, mas no geral, acho que é uma fonte de entretenimento em massa como qualquer outra. Séries de TV por exemplo, não passam de novelas com um capítulo semanal. Só que isso é pano pra outra manga.

Voltando à nossa noite de terça, estamos eu, com Ela deitada com as pernas no meu colo, minha sogra na ponta de lá do sofá e meu cunhado nem cá nem lá, todo ativo, cada hora sentando num lugar fazendo algo diferente. Como eu não gosto de novela, pricipalmente desta novela que está passando, fiquei jogando no meu celular. Acabou a novela e começou o BBB.

Mulherão pra cá, fortão pra lá, cantoria pra cá, voz chata pra lá, e minhas companhias começam a falar do Dhomini até que dizem: "A mulher do Dhomini é muito bonita". Eu, destraído com o game no celular, ao invés de manter a concentração mandei: "Aí até eu".

De imediato percebi a bobeira que tinha dito, que veio seguida de um cutucão dEla, gaguejando eu disse "Não, isso é jeito de falar, porque ele é milionário né? Feio demais e mesmo tem mulher bonita, gasp, gasp...". Ela levou na esportiva no fim, mas meu sonho era "desdizer" o que eu disse.

Principalmente ao olhá-la deitada no meu colo, tão maravilhosa, não gosto nem de pensar que Ela pode pensar que eu não a acho a mulher mais linda do mundo e o quanto eu sou de sorte. Porque eu acho mesmo. Ela e depois a Eva Mendes. O resto é resto.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sem nenhuma pressa


"tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa."
— Ana Jácomo, em almas perfumadas.