segunda-feira, 30 de julho de 2012

É para os poucos fortes



"O Amor...

É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!

Cecília Meireles


domingo, 29 de julho de 2012

Do treinamento

Quase tudo que fazemos na vida exige treino. Não conseguimos fazer praticamente nada com excelência sem antes treinar bastante aquilo que queremos fazer.

Veja, por exemplo, um lutador. Ele treina técnica para poder executar cada golpe com perfeição e acertar sempre que puder o adversário, treina aeróbico para conseguir bater e sair rapidamente, se esquivar, lutar todos os rounds caso sem cansar a ponto de atrapalhar seu desempenho. Também treina força para aumentar a potência de se seus golpes e estes sejam capazes de levar o adversário a knockout. Existe ainda o treino de estratégia de luta para combater bem e superar eventuais contratempos durante a luta além de uma coisa essencial que é o calejamento. O lutador leva golpes em diversas àreas do corpo, repetitivamente, que não servem necessariamente para machucar, mas sim para criar resistência, tornando a parte agredida menos sensível a dor dos golpes mais potentes.

O amor também precisa de treino e é muito semelhante ao treino do lutador. A técnica, ao meu ver, é conhecer o companheiro a cada dia para aprender o que cada um gosta e aperfeiçoar a relação, o aérobico do amor são as coisas que fazemos para mantê-lo sempre vivo, como pequenos gracejos, presentes, cartas, músicas, declarações e tudo neste sentido. A força do amor, sem dúvida está quando exercitamos nosso companheirimos, fidelidade, naqueles momentos que abdicamos de nós mesmos em favor da relação. A estratégia de luta do amor é treinada quando usamos a inteligência e maturidade para superar as brigas e momentos difíceis. Pra que todo esse treinamento seja válido, precisamos também calejar esse amor. Pancadinhas que causam pequenas dores que vão tornar o amor mais resistente aos golpes do tempo, dos desencontros, das dúvidas, das partidas, ou seja, de todos percalços durante o convívio.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A breve felicidade e o colibri


Só sei que de todos os sentimento o mais breve é a felicidade. Quando ela se vai, deixa a sensação vazia de quem admirava um colibri em volta de uma flor e agora espera por sua volta.

Sim. É como quando um colibri vem batendo as asas graciosamente até a flor então para no ar de frente a flor como que admirando sua beleza para então começar a sugar daqui, dali, voando de um lado para o outro entre uma sugada e outra, num lindo ritual. Mas aí, sem qualquer aviso, vai embora deixando aquela sensação estranha de que algo está faltando.

Do nada a felicidade se vai e deixa aquela sensação meio sem descrição. É a sensação de quem perde um colibri.