Mostrando postagens com marcador namoro relacionamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador namoro relacionamento. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Amanhã

Estávamos no ônibus entre o aeroporto e a rodoviária. Já não éramos mais um casal. Entre lágrimas, abraços, toques e conversas aleatórias ela me fez um pedido: não queria que me vissem com cara de defunto na faculdade, não queria que viessem contar pra Ela que me viram infeliz.

Eu disse que não sabia fingir, que não era assim tão fácil. Ela disse que conseguia com a voz embargada e derrubou uma ou duas lágrimas. Eu sempre soube da dificuldade dEla em colocar para fora os sentimentos, mas nesse dia particularmente, percebi que talvez eu tenha falhado em ajudá-la nisso. Não que eu não tenha tentado, mas talvez pudesse ter feito mais. Mas voltando ao assunto, eu disse que  guardar as coisas vai esmagando nosso coração, e acaba doendo ( sei disso, porque, não fosse esse espaço, eu estaria completamente pirado) demais. Ela, de novo com a voz embargada, meio que deu de obro e disse "pois é". 

Hoje eu sei exatamente como ela se sente. Desde o dia do fim, não derramo mais lágrimas. Nenhuma sequer. Mais pareço uma represa prestes a estourar. Tenho medo de quando e onde isso pode ocorrer. Enquanto isso vou fingindo que está tudo bem. Sorrindo. Dançando. Cantando. Ninguém precisa saber. Ninguém quer uma cara de defunto. Quem é amigo, percebe o que eu sinto por dentro. Quem não é amigo, acha que tá tudo bem. E é pra estar.

Enquanto isso, hoje é dia de assistir Chitãozinho e Xororó, um dos grandes shows que já fomos juntos. Desta vez vou sozinho. É a vida.

Essa


e


São de amargar.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Da conversa que não existiu



Ontem foi mais um “aniversário”. Sete anos e exatos seis meses. Metade do sétimo ano que era pra ser perfeito. Pena que não foi. Fiquei com vontade de te ligar e dizer que estou com saudade, que você faz uma falta incalculável. Dizer que, como eu suspeitava, dá pra vier sem você, mas que não tem a menor graça, tudo é muito cinza.

Iria te dizer também, que é possível ser feliz sem você por perto, mas que nenhuma companhia é que nem a sua. Existem muitas pessoas especiais mundo afora, mas ninguém tem seu sorriso, seu jeito de olhar e encaixar o olhar no meu, me fazendo brilhar os olhos como você. “Está cedo” você falaria. Talvez, mas é que como já passei por isso, meio que estou somando.

Claro que não liguei, nem ligaria, não nos faria passar por isso. Diferentemente de você, não tive a mesma sorte de me apaixonar. Ainda não. Não surgiu ninguém capaz de me despertar novos sentimentos. Ninguém teve essa ousadia. Mas sei bem que acabou. Te perdi enfim e mesmo assim não vejo muito jeito de seguir a vida conforme te disse  da última vez que conversamos. Acho que é o amor que insiste em não acabar. Se é que acaba.

Nessa conversa hipotética, não iria dizer que te quero de volta. Até porque, como você sabe, sempre quis te fazer feliz, e ao que parece, não é comigo que você reencontrou a felicidade que andou meio ausente nesses nossos últimos dias. Mas eu diria que, finalmente, diferente da outra vez, preciso deixar que você vá. Livre. Sem vínculo, sem preocupação de deixar alguém pra trás. Renovar-se sem o peso do passado. Nessa conversa, só te desejaria sorte, paz, amor e alegria, quase que votos de parabéns já que seria mais um “aniversário”

sábado, 10 de maio de 2014

Das fotos

Resolvi reunir nossas fotos e guardar fora do computador. Computadores são relativamente vulneráveis, hoje o sistema presta, amanhã seu HD está irrecuperável, enquanto um disco de DVD, creio e espero eu, dure a vida toda. 

Vem sendo uma tarefa, ao mesmo tempo que árdua, muito prazerosa, que me arranca lágrimas e sorrisos tudo ao mesmo tempo.  Nós já fomos incrivelmente felizes! Que sensação boa de rever e quase reviver momentos únicos de amor, cumplicidade, sinceridade, felicidade e tantos outros sentimentos bons. As lágrimas são só de saudade e tristeza por saber que tais momentos, não mais acontecerão.

Outra coisa que me chamou a atenção, foi quanta gente já passou por nossas vidas, umas ficaram, a maioria não. Casais então? Quantos se formaram e hoje já se formaram com outros. Talvez por isso a gente sempre tenha sido exemplo para os outros, quantas pessoas já chegaram em mim e disseram "quero que meu namoro seja que nem o de vocês dois" e eu sempre disse "amém". Se todo namoro for que nem o nosso, exceto pelo fim, certamente as pessoas ficarão marcadas pra sempre com uma lembrança boa, de ter vivido uma verdade num mundo cada mais cheio de mentira.

Infelizmente tudo passa, e como Ela disse "Vai passar..." Conosco, possivelmente, não será diferente. Passará. Novas fotos virão mas não seremos mais os dois "But we are beuatifuuuuuul". Serão outros sorrisos. Outras expressões. Outras faces. Outras legendas. Talvez melhores. Penso eu que piores. Os comentários das pessoas, serão os mesmos, mas no fundo, aqueles que nos conheceram, saberão que era um casal que não deveria ter sido desfeito.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

05/05/2014

Foi bonito, foi
Foi intenso, foi verdadeiro
E* sincero
Sei que fui capaz
Fiz até demais
Te quis do teu jeito

Te amei e mostrei
Que o meu amor foi o mais profundo
Me doei, me entreguei
Fui fiel
Chorei, chorei


É triste. Dói. O aperto no peito misturado à sensação de vazio é terrível. Pior ainda, é, seguindo o que Ela disse, "fingir" que está tudo bem para que as pessoas perguntem menos, apesar de que, de fato, funciona.  

Mas mesmo que tenha dado errado, e de novo, o tempo nos separe, saímos com a certeza de que fomos felizes. Muito felizes. E mesmo que com lágrimas descendo no rosto, sei que vai dar tudo certo.


* Na letra original, o rapaz canta "mas" sincero. Claramente, não cabe um mas ali. Adaptei pra ficar, além de um bom português, a realidade dos fatos.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Da viagem

Era a nossa viagem. Aquela dos sonhos. Depois de tanto tempo a primeira vez que viajaríamos só os dois. Um marco. Mais um sonho realizado. Possivelmente o início de uma nova era no nosso relacionamento.

Mas o tempo passou, coisas aconteceram e já não era mais assim. Mesmo diante da proposta de não acontecer, Ela propôs, tentarmos! Óbvio, aceitei. Como não aceitar? Era a nossa viagem. Não era um sonho meu. Não era um sonho dEla. Era um sonho nosso. Que continuasse assim, o resto, depois a gente vê. 
 
Me preparei, "vou dar o meu melhor, porque se for a primeira e última, que seja inesquecível".  Aliás, em todos esses anos, por mais que hoje eu veja que talvez não tenha sido a melhor conduta, sempre dei meu melhor pra Ela, nada de mais ou menos, mas sempre o meu melhor. Por outro lado, também achei que estava preparado para o pior. Ledo engano. Não estava e a "nossa viagem" não é bem assim. 

De "nosso", até agora, só a presença mútua e a aparência de casal. Na prática, já não há nada de nosso. Existe uma fuga de mim tão intensa que cada aproximação é uma facada. Minha boca não encontra a dELa, os braços dEla não encontram o meu corpo, os risos não se cruzam mais, só fica a silhueta, do que antes, era um "casal perfeito". Ah o tempo! 

O que antes era um aliado se tornou o grande vilão. De novo, sem muito aviso, aniquilou a paixão e, ao que tudo indica, o amor. E como eu sempre digo, quanto ao desamor, nada a fazer, é uma das forças mais devastadoras do universo. 

Deixo claro que não A culpo. Pelo contrário, como já disse anteriormente, com resignação, entendo. Só é difícil. Muito difícil. 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Enquanto houver razões

Mais uma daquelas músicas que falam por mim:

Eu já fiz de tudo pra te convencer
Mandei rosas vermelhas
Lindas pra você
Falei de amor, fiz uma canção,
A Lua se foi, nem vi o Sol chegar
Acreditei que o tempo não ia passar
Foi ilusão

Enquanto houver razões eu não vou desistir
Se for pra eu chorar
Quero chorar por ti
Porque não te esqueço


Vou te esperar
Passe o tempo que for
Deixe bem guardado esse nosso amor
Sei que eu te mereço


Eu vou deixar você voar
Bater as suas asas pra longe de mim
Mas só pra ver você voltar

E toda arrependida me dizer
Amor te quero sim

Jorge e Matheus


sábado, 19 de abril de 2014

Do fardo

Eu até que tento agir naturalmente, como se estivesse tudo bem e não os dias perto do fim, mas é difícil. Muito difícil.

Posso dizer, sem dúvidas, que até entendo perfeitamente, sei como é esse negócio de fardo. Aliás, nunca nem sequer pensei em questionar os seus motivos, de duvidar dos seus motivos pra conduzir nosso amor para o fim, só nunca entendi quando foi que aconteceu.

Tenho tanta coisa pra falar que não sei o que dizer, só sei que estou trancado num banheiro da casa de eventos daquele provavelmente é meu último evento em família.

Por isso digo que entendo de fardo. Tentar fingir que está tudo bem não é fácil. Definitivamente é quase impossível, talvez estejam explicados meus sumiços, é que aqui nesse cubículo o choro é livre além do que, convenhamos, a música não  ajuda.

No mais, entre uma caipirinha e outra, se algum dia você ler isso aqui, fique sabendo que entendo seu 'amigo', não tenho pretensão de chegar aos oitenta, especialmente se for sem você.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Da conversa de bar

Logo no começo das aulas, não tem um mês, resolvi ir na "Biblioteca", barzinho do lado da faculdade, com os colegas de sala. Em determinado momento passaram a falar sobre seus relacionamentos, muitos terminaram, muitos iriam terminar, maioria por causa da distância e da pouca idade suficiente pra manter um relacionamento a distância, que convenhamos, não é nada fácil se não estiver bem consolidado.

Nisso, não sei quem falou "o que o amor destrói, a Med destrói". Imediatamente me manifestei "Opa não é bem assim não!" aí disseram "seu namoro não dura um ano Vítor". Aí eu disse, com convicção "eu vou me casar com Ela". Insistiram e tornei a dizer: "eu vou me casar com Ela", seguro, sentindo meus olhos brilharem com a certeza do que estava dizendo. 

Hoje, eu ainda quero me casar com ela, mas não tenho certeza quanto à reciprocidade, aliás, estou bem certo que ela não mais existe. Se existe, está escondida em algum lugar, como Ela mesmo disse um dia: "Como ouvir o som dos violinos se a bateria não para de tocar insistentemente?" 

Nessa conversa de bar, quem estava certo só o tempo dirá.

sexta-feira, 7 de março de 2014

A cena se repete sem se inverter



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Da admiração

Isso que você vai ler a seguir não é nenhuma lei. Também não faz parte de uma lista com dez dicas infalíveis sobre o amor e, ressalto, nem tem a pretensão de fazer. Vai haver até quem discorde do que vou dizer. Alguns não vão entender e no fim, é só um conselho de um cara no Facebook.

Dentre todas qualidades que você buscar em uma pessoa pra se relacionar ou que já esteja se relacionando, uma, ...ao meu ver, é essencialíssima, normalmente não vem de fábrica, você adquire com o tempo: admiração.

Mas não é qualquer admiração. Não é aquela admiração superficial,que surge logo no começo, admirar a beleza, o corpo, a inteligência, o humor (isso também é importante, claro) mas estou falando de uma admiração bem mais profunda. Falo de admirar principalmente o caráter. Sentir orgulho dela e vê-la como um espelho de vida, alguém que serve de exemplo de conduta pra você. Uma inspiração.

É pensar nela antes de dormir e sorrir satisfeito de tanto orgulho que você sente de sua amada, não porque ela fez isso ou aquilo, mas pelo grande ser humano que a pessoa é. Só por ser. É acordar no outro dia inspirado a dar seu melhor porque você tem uma pessoa tão incrível ao seu lado. Sentir que se você fosse criança e te perguntassem como quem você gostaria de ser quando crescesse, a resposta seria ele ou ela.

Tenho a sensação que quando esse dia chegar e você conseguir encontrar alguém assim, você estará muito próximo de encontrar a peça que faltava. Lá vai estar sua cara metade.

Como eu disse, receba isso como um conselho. Um conselho de alguém que, sabe pouco da vida, mas sabe que sente o que está dizendo.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Do amor antigo

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

Carlos Drummond de Andrade


Não sei se na ideia de Drummond, um amor de sete anos pode ser considerado um amor antigo.  Talvez o sábio pensasse em algo com mais anos, mais tarimba. Mas é que, mesmo que talvez jovem, nosso amor já passou por muitas coisas, é, no mínimo, experiente.

Por isso,  neste dia que completamos sete anos, esse amor experiente, que já sofreu,  já sorriu, não precisa de presença, venceu a dor por muitas vezes e mesmo havendo inúmeras dificuldades resplandece, desejo que este amor dure por mais setenta vezes sete anos.

sábado, 25 de maio de 2013

Da noite maravilhosa

Primeiro dia de festança. Que noite! Ela. Amigos. Vodka. Energético. Shows (Naldo Benny mandando ver). 

Depois de tudo isso, Ela morta de cansada e levemente alcoolizada dormiu meia horinha no meu colo dentro do carro na porta da casa dela. Coisa simples, mas marcante. Isso ao som do Jota Quest. 

Feliz.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Da Liberdade

"E quando precisar de seu espaço

Para navegar um pouco

Eu estarei aqui pacientemente esperando

Para ver o que vai encontrar"
I won't give up - Jason Mraz


Costumam dizer que quem ama, deixa o amado livre. Dizem ainda que até para que o relacionamento funcione bem, essa liberdade é algo que deve existir. Pelo um, porque eu amo muito, pelo outro,  obviamente quero a relação em altíssimo grau de satisfação para ambos, sou assim, deixo Ela livre.

Free as a bird como diria Lennon. Deixo que vá, se divirta, dance, cante, beba, tire fotos, conheça novas pessoas, faça o que achar que deve pra se sentir feliz, e estou a par das variáveis. Conheço os riscos que são muitos, mas também entendo os benefícios. A vida é isso né? Uma troca constante...

Quanto aos benefícios, estes me parecem claros e muito interessantes: além do tal "bom funcionamento" da relação, tenho pra mim que toda vez que Ela vai e volta, é porque por mais que lá seja legal, aqui ainda é melhor. E convenhamos, dá pra fazer as duas coisas. Nunca passou pela minha cabeça tentar vetar qualquer tipo de diversão de uma menina-mulher recém chegada na faculdade. É fase. A minha já foi, agora é a vez dEla. Live and let live (tô Beatles hoje).

O amor é tipo bolsa de valores, investimentos de baixo risco te garantem certa solidez, mas podem dar errado tanto quanto os de alto risco. Eu resolvi investir muito. Passar o que tiver que passar pra garantir meu futuro do lado da mulher da minha vida. No pain no gain. Ela pode muito bem achar que a vida lá fora é mais legal que ao meu lado. Pode conhecer um cara (ou caras legais), que vão mexer com Ela. Se isso acontecer, cabe a Ela decidir, mas tem que ser com precisão, mensurar o que é e o que não é, porque se Ela partir a volta pode não acontecer.

Nisso eu me mordo de ciúmes. Tento fazer não parecer. Por isso eu escrevo. Por isso eu tenho longos banhos e um travesseiro macio. Que fiquem por aqui e por lá.  Melhor assim. Quando estou enciumado fico muito inseguro, é exatamente meu sentimento atual. De insegurança. Ah! E como eu odeio me sentir assim.

E mesmo assim eu só peço três coisas: respeito, oportunidade e sinceridade. Respeito porque somos um casal que se ama e são muitos anos, não há nada que não possa esperar uma semana pra me dizer pessoalmente, ou na pior das hipóteses, ao menos uma ligação telefônica. Oportunidade pra tentar corrigir eventuais erros, fazer melhor, ser melhor, mas se não for possível, espero sinceridade que caminha lado a lado com o respeito, pra dizer: Você foi medido, pesado, avaliado e considerado insuficiente! (Essa é do Coração de Cavaleiro um dos meus filmes favoritos).



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Do abatimento

Esse final de semana não foi legal. Fiquei meio abatido com um fato ocorrido e principalmente com um "dar de ombros" dEla que recebi por manifestar essa insatisfação. Aí que fiquei pior. Desanimado pra falar a verdade, como se tivesse recebido um balde de água fria na minha empolgação com esse mês que virá. Um super balde. Na verdade o melhor exemplo é o seguinte: imaginem uma fogueira gigante de festa junina, gigantesca mesmo! Aí vem um avião daqueles cargueiros que carregam até tanque de guerra, aí ele abre a comporta e derrama água na fogueira. Nem tudo acerta, não apaga tudo, mas deixa ela bem fraquinha.
 
Cheguei no trabalho hoje, melhor um pouco é verdade, mas ainda sentia algo me apertando, apertando meu coração, esmagando minha vontade de expressar meu amor e carinho. Coloquei um Radiohead (de Fake Plastic Trees pra baixo) e comecei a consertar uns links quebrados do blog lá pra 2011 e me foi relembrado algo que eu não havia esquecido, mas que a felicidade tinha colocado embaixo do tapete: o tanto que  foi difícil até que nós nos reencontrássemos. Sofrido. Doído. Quantas lágrimas. Quanto desencontro, quando parecia que ia, algo dava errado. Passamos por muita, muita coisa  e estamos aí, lutando para sermos felizes.

Aí eu pensei "caramba! Por que mesmo eu tô assim?". Tenho que aprumar, ficar duro e relevar esse tipo de coisa. Acreditar no amor. Acreditar que estamos fazendo o certo. Até o final. Praticamente qualquer coisa que acontecer hoje não vai fazer cócegas no que já superamos. Pra que eu vou ficar abatido desse jeito? Ficar tristonho, um pouquinho, de vez em quando acontece, mas não posso me sentir desse jeito tão arrasado. Tenho que acreditar!

Tirei o Radiohead e coloquei um tunts tunts pra sacudir a poeira.




quinta-feira, 9 de maio de 2013

Das festividades

O ano de 2013 começou meio tenso, com o começo da faculdade, como já confessei aqui a ida dEla pra faculdade mexeu comigo internamente. Abalou um pouco aquela segurança de rocha que eu estava. Mas é até bom, pra ficar esperto! Pra não deixar a peteca cair, pra não deixar de querer ser melhor todo dia.

Fora isso, 2013 vem cumprindo o que prometeu. Nem tudo são flores, obviamente, mas esse 2013 se não está perfeito, é porque não tem jeito mesmo. Que ano! Nota 9,5 no mínimo. Tanta coisa tem dado certo, a gente tem se curtido tanto, curtindo tantas coisas, os amigos, encaixados, se queremos algo e não dá certo bola pra frente, vamos pra próxima que tá tudo bem.

Agora no fim de maio vai ter festa na cidade. Dez dias com Ela aqui. Intercalados mas já é maravilhoso! Teremos um tempo pra nós fazermos o que mais gostamos: curtir nossas vidas! Empolgação total. Que seja um fim de mês perfeito pra manter o nível deste ano, que até aqui, vem sendo incrível.

domingo, 28 de abril de 2013

Duas pessoas

Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
Oswaldo Montenegro 


No meu caso, em se tratando de um namorado que tem sua vida dupla revelada, e seu segredo exposto graças à pesquisa no google: "How to find your boyfriend's secrets?", posso garantir com 100% de convicão que um dos "eus" é amor, e o outro também.

domingo, 14 de abril de 2013

Super casal

Uma coisa é fato: formamos um super casal. Daqueles de novela. De filme de romance. De fazer inveja. Caso eu fosse bom escritor e principalmente, soubesse escrever narrativas, daria pra escrever no mínimo uma trilogia que certamente viraria um sucesso de cinema mundial, talvez interplanetário.

É que nós somos ajustados. Conectados. Sincronizados. Já foi feito backup e estamos sempre prontos para atualizações e tudo mais. As diferenças não atrapalham, somam, aprimoram, apimentam... O ciúme dEla, por exemplo, as vezes é chato demais, mas normalmente me faz sentir amado, bonito e bem cuidado. Meu lados lados falastrão, apelão, atrasadão são uma lembrança constante que eu tô longe de ser perfeito. Muito longe.

Sabemos festejar. Sabemos sentar pra assistir filme. Sabemos a hora de tomar um porre (Ela sabe melhor que eu, costumo errar a mão com bem mais frequência). Sabemos a hora de permanecer na lucidez. Sabemos nos encaixar fora e dentro dos lençóis. Sabemos nos amar fora e dentro do quarto.

Aprendemos e continuamos aprendendo, a duras penas é verdade, a nos resolver diante dos conflitos. A conversar e solucionar, sem fugir. Do nosso jeito. Eu mais didático, Ela bem brava. Mas encaixados, fechados que nem um time de futebol que se une pra ganhar o campeonato. Existem as diferenças, as vezes não acontece algo que esperávamos, mas não interesse, lutamos por um objetivo comum, os jogadores querem o caneco, no nosso caso, o título é a felicidade.

Veja bem que em momento algum disse que somos um casal perfeito. Nem teria essa pretensão, ainda mais um sujeito que nem eu fazendo parte do casal. Nem somos felizes o tempo todo. Temos nossos momentos em que falta um óleo nessa engrenagem toda, que algo sai do lugar e temos dificuldade pra recolocar, mas como eu disse, aprendemos a solucionar, a consertar, tudo isso graças a esse entrosamento chamado amor.

Somos além de um casal, uma dupla, e como toda boa dupla, de Batman e Robin ao Gordo e o Magro, de Sam Wheat e Molly Jensen (do filme Ghost pros mais jovens) àqueles dois do Crepúsculo, temos nossas diferenças mas fomos feitos um pro outro.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Da minha prova de amor

Ela é linda. Tem o corpo lindo. É exatamente o modelo de corpo que eu sempre achei maravilhoso. Poderia descrevê-lo minuciosamente  mas prefiro não despertar nem inveja nem cobiça. Mas Ela se acha gorda. Claro, Ela é mulher né? Mas é que ninguém consegue visualizar gordurá lá. Não tem jeito, não tem como. E não é o caso daquela menina "cheinha", não mesmo. É só gostosísse. Deliciosidade. É o tal do complexo da mulher.  A velha insatisfação com o próprio corpo. Neurose total, totalmente incompreensível.

Do lado de cá é o contrário. Eu até que me cuido. Tento comer bem, jogo as peladinhas pra divertir mas também fazer uma atividade física, agora estou indo à academia também, pra construir uns músculos porque eu já percebi que Ela gosta. Só não abro mão da minha barrigona. Tá certo que seu diminuísse os pneus laterais eu não ia achar ruim, mas acabar com minha pança não.Nunquinha.

Eu até poderia. Com um pouco de força de vontade e algum sacrifício eu conseguiria. Sei exatamente o que é preciso pra ter um belo corpo e os caminhos teóricos pra chegar lá. A prática exige disciplina, claro, um tanto de dor também, mas dá pra fazer, nem é tao ruim assim. Demoraria um tempo, mas lá pra 2014 eu já estaria apto a entrar para o Big Borther Brasil e desfilar sem camisa os três meses de programa. É que no fundo eu sei, que mesmo que Ela achasse bonito, eu só ia fazer piorar o complexo de gordinha. E essa, é minha maior prova de amor.

Não quero com meu abdômen definido, peitoral proeminente, pernas grossas e braços fortes quintuplicar a neurose com o próprio corpo. Ela se sentiria mais insegura, talvez até oprimida. Ela só pensaria em alguma imperceptível dobrinha que pode estar aparecendo, naquela estria ínfima ou na celulite que, convenhamos, nem existe. Pior, Ela poderia pensar que eu sou demais pra Ela ou Ela de menos. Pior ainda, que eu poderia pensar que mereço um corpo mais compatível com o meu de capa da Men's Health. Muito pior ainda, pensar que na hora do amor, meu desejo por um pouco mais de luz no quarto seria para iluminar meu corpo e não o dEla. Ah! Aquele corpinho lindo que todos os dias sinto vontade de morder, apertar e fazer outras coisas que deixariam E. L. James inspirada pra mais umas quinze trilogias (exceto pela parte sadô-masô que, ainda, não é nossa praia). Aí seria escuridão total. Sem chance da tradicional meia luz. Luz acessa então, nem no sonho.

E se fosse pra alguém se sentir inseguro deveria ser eu, já que o corpo dEla, é perfeito. Mas não sinto. Nossos corpos se entendem. Se encaixam. Como Ela mesma disse certa vez, "anatomicamente feitos um pro outro". É questão de biologia, ciência. E eu não sou o tipo do cara que contesta fatos científicos.  

sexta-feira, 1 de março de 2013

Da frustração

Posso até estar errado mas é muito frustrante ser preterido. Você espera a semana inteira e quando chega a hora de se ver é uma "canseira" que não permite.

O frustrante é pensar que há dois dias, não teve dor de cabeça, não teve sol quente o dia todo, não teve quatro horas de trote, não teve cansaço, nem aula as sete da manhã no outro dia que impediram de ir pra festa e chegar as 02 da manhã.

Mas na sexta-feira, depois de uma semana sem o namorado, o "cansaço" atrapalha. Triste.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O cara

Eu estava com eles no carro. Um casal feliz que possivelmente vivia a melhor fase da vida a dois deles. E olha que não era pouco tempo juntos. Então ela iniciou um diálogo que foi mais ou menos assim:

- Meu bem você resolveu aquele negócio pra mim?
- Sim pequena. - Respondeu ele que estava dirigindo.
- E você trouxe The Walking Dead no pen drive?
- Ahã meu anjo.
- E lembrou de pegar meu oculos?
- Sim meu bem.

Ela então sorriu e ele disse brincando:

- Fala pra mim "Você é o cara meu bem!"
- Obrigada meu bem - disse ela.
- Não meu amor, fala assim "Você é o cara" - Insistiu ele ainda sorrindo.
- Obrigada meu bem - tornou ela a responder.

Ele fez que ia insistir na brincadeira mas preferiu calar. Deu pra ver que ficou chateado pelo retrovisor. Eu, terceiro, não entendi a dificuldade da namorada em responder a brincadeira. Depois, fiquei sabendo que ele manifestou que achou ruim ela não ter tido nada e ela falou "Você é o cara meu bem", mas não era o clima, não tinha o timing, não teve a sinceridade. Pra ele, não valeu.