segunda-feira, 20 de maio de 2013

Do abatimento

Esse final de semana não foi legal. Fiquei meio abatido com um fato ocorrido e principalmente com um "dar de ombros" dEla que recebi por manifestar essa insatisfação. Aí que fiquei pior. Desanimado pra falar a verdade, como se tivesse recebido um balde de água fria na minha empolgação com esse mês que virá. Um super balde. Na verdade o melhor exemplo é o seguinte: imaginem uma fogueira gigante de festa junina, gigantesca mesmo! Aí vem um avião daqueles cargueiros que carregam até tanque de guerra, aí ele abre a comporta e derrama água na fogueira. Nem tudo acerta, não apaga tudo, mas deixa ela bem fraquinha.
 
Cheguei no trabalho hoje, melhor um pouco é verdade, mas ainda sentia algo me apertando, apertando meu coração, esmagando minha vontade de expressar meu amor e carinho. Coloquei um Radiohead (de Fake Plastic Trees pra baixo) e comecei a consertar uns links quebrados do blog lá pra 2011 e me foi relembrado algo que eu não havia esquecido, mas que a felicidade tinha colocado embaixo do tapete: o tanto que  foi difícil até que nós nos reencontrássemos. Sofrido. Doído. Quantas lágrimas. Quanto desencontro, quando parecia que ia, algo dava errado. Passamos por muita, muita coisa  e estamos aí, lutando para sermos felizes.

Aí eu pensei "caramba! Por que mesmo eu tô assim?". Tenho que aprumar, ficar duro e relevar esse tipo de coisa. Acreditar no amor. Acreditar que estamos fazendo o certo. Até o final. Praticamente qualquer coisa que acontecer hoje não vai fazer cócegas no que já superamos. Pra que eu vou ficar abatido desse jeito? Ficar tristonho, um pouquinho, de vez em quando acontece, mas não posso me sentir desse jeito tão arrasado. Tenho que acreditar!

Tirei o Radiohead e coloquei um tunts tunts pra sacudir a poeira.




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