segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Do ardor ao aperto

Ontem pouco antes de ir dormir me veio um ardor no peito, uma vontade de sair gritando no meio da rua até chegar na casa dEla "Amo você! Amo você! Amo você!". Como isso, obviamente não é uma atitude considerada sã pela sociedade, pensei em mandar uma SMS ou ligar dizendo, mas logo desisti. Ela não gosta muito.

Ela acha que eu exagero, que é muito mimo, muito elogio, muita dedicação. É, talvez eu seja grudento e normalmente coisas que grudam são incomodas. É, possivelmente eu sou um incomodo. Não hoje, mas desde sempre, desde o começo sempre foi um trabalho pra Ela estar ao meu lado, um sacrifício, nada foi fácil pra gente especialmente pra Ela que teve que enfrentar muita coisa e muita gente para ficar com um macaco que nem eu, um incomodo que não sei se valeu/vale muito a pena.

Infelizmente, logo depois do ardor, me senti mal, um aperto no peito como se uma mão forte esmagasse meu coração como se fosse uma gelatinha, quando deitei na cama chorei. Voltei a chorar sem motivo aparente, acho que é só uma tristeza natural de quem acha que nunca será feliz de novo, de quem, pra ser bem honesto, sabe que não merece ser feliz de novo. Ando desesperançoso, por mais que eu ame, está difícil acreditar, afinal amor não é o bastante, nunca foi, nunca será.

Só sei que tenho que aprumar, amanhã é um dia mais que especial, é aniversário dEla e tenho que tentar, como sempre dar meu melhor pra Ela.

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