Mais talvezes

Não vou dizer que gosto, apesar que até tenho certa dúvida se gosto ou não, mas esse nosso relacionamento meio talvez, pode ser a o tempero (as vezes muito ardido por sinal) da nossa história.

Talvez a gente fique junto pra sempre, talvez nunca mais, talvez você sinta falta de mim, talvez sinta pena, talvez não sinta nada, talvez sinta tanto que não tem coragem de falar para não acontecer que nem da primeira vez. Talvez seja só sonho, talvez seja verdade, talvez ilusão, talvez desejo, talvez pirraça, talvez loucura talvez você finja, talvez, talvezes.

Aliás, eu não te culparia por fingir. Não te culparia por absolutamente nada, é que esse negócio de amar de verdade não é tão fácil, e dá muito trabalho, talvez não seja a melhor hora para que você tenha esse tipo de encargo, talvez não comigo, talvez com alguém mais bacana, menos grudento talvez.

Talvez, talvez, talvez, talvez, talvez, meu bem...

Algo sobre crescimento

Sem comentários.

Cena clássica do excelente filme Rocky Balboa.

Do "E se" e das motivações

Tem tanta gente especial mundo afora que Ela nem conheceu, tanta gente aqui, acolá, tanta gente na cidade onde Ela vai fazer faculdade, que me faz perguntar: e se eu não for o cara?
E os que ela conheceu? E não chegou a conhecer melhor, não deu uma chance principalmente por de medo de me machucar? Cada pessoa tem suas motivações para fazer e deixar de fazer coisas, eu por exemplo, nunca quis namorar com ninguém, não por medo de machucá-la, mas simplesmente pelo fato de ainda amá-la e consequentemente machucar a outra menina e a mim mesmo ainda mais. Mas as motivações dEla eram outras, não deixou de fazer as coisas por gostar de mim, mas sim pra não me "machucar", pra não me deixar triste, mesmo quando Ela chegou a gostar, lá estava eu eu estragando as coisas.

Olhando por outra ótica, você dirá, se Ela não gostasse não estaria nem aí pra você, e não ia nem se preocupar se você iria se machucar ou não. Tá, bom apontamento, mas e se Ela tivesse dado a chance de conhecer outro alguém muito melhor que eu? (falando nisso tenho um texto prontinho sobre isso desde maio, mas não publiquei ainda) Eu poderia até citar exemplos inclusive, mas melhor não, prefiro não ficar lembrando muito.

E se eu não for o cara? Se for analisar de forma racional (coisa que eu definitivamente passei longe de ser) eu tenho tudo pra não ser o cara, e não digo que sou o cara certo na hora errada, mas tipo não ser o cara mesmo, sou muito mais velho que Ela, sou bem mais feio, tipo de forma que forma um casal daqueles que você diz "Não acredito que essa menina tão linda tá com esse cara", entre outras coisas. Ela tem a vida toda pela frente, vai fazer faculdade, se formar, arrumar um emprego bacana, possivelmente com um campo muito melhor em outra cidade e eu? Mesma coisa a vida toda, monótono e previsível, emprego estável sem muitas emoções, cidade pequena, feio, gordo, bruto e sem graça.

No fim, eu sei lá, as vezes eu dou ouvido demais ao meu lado racional. O problema é que eu paro pra pensar e se for pensar não pode é parar pra pensar porque senão dá zebra e esses dias eu tenho pensado demais.

Dos problemas

O problema é o 'demais', amar demais, cuidar demais, preocupar demais. Girar e girar o mundo em busca do melhor pra você...

Pâmela Andrade

Segunda da Música

The Naked and The Famous é um quinteto neozelandês que vem galgando seu lugar ao Sol da industrias fonográfica mundial à passos bem largos. A banda surgiu em 2010 e lançou seu primeiro CD no mesmo ano, dia 06 de Setembro (a data mais linda do ano por sinal), de nome Passive Me, Agressive You e já caiu nas graças da mídia especializada.

Eles tocam um rock alternativo com alguma coisa eletrônica misturada completado pelo diferente vocal de Alisa completando o bom vocal de Thom. As letras são bem melancólicas e muito bem compostas, recomendo que vocês prestem atenção nas letras e nos clipes.
Passive Me, Agressive You (2010):

Young Blood - Foi o primeiro single da banda que revelou o talento da turma para o mundo.

Punching in a Dream

All of This

Serenade

E minha favorita Girls Like You:

Da volta

Voltamos.

Sim, este macaco blogueiro, felizmente informa aos queridos leitores que voltei com minha amada pequena. Na verdade, Ela voltou comigo, por enquanto essa é a informação "extra-oficial". Explico: aniversário de uma amiga dEla ontem. Conversando com o pessoal da sala me contaram que Ela disse pra eles que nós voltamos!

Fiquei muito feliz com a notícia. Tipo, Ela ainda não disse pra mim, mas deve ter seus motivos e se for os que eu penso que são Ela está certa. O que importa é que achei bacana mesmo o fato dEla ter dito que voltamos para os colegas.

Porém não pretendo mudar minha direção e a forma que eu tenho agido com relação a isso tudo. É só pela entrega, só pelo carinho, só pelo amor que vou reconquistá-la e um dia talvez ouvir da boca dEla que estamos oficialmente juntos e que Ela me ama. E mesmo que eu soubesse que esse dia não chegaria nada mudaria, afinal, tudo que tenho dentro de mim é amor e um pouco de medo, nada mais.

Talvez seja o (re)começo do sonho.

Da SMS da Música do Dia

Ouço o telefone vibrar sobre a mesa. No visor o sinal de uma mensagem recebida. É dEla. abro e leio:

Saudade de VC.

Ah se Ela soubesse o bem que isso me faz, uma simples SMS pra alegrar o dia todo. Feliz e sorrindo eu respondi:

Tô morreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeendo de saudade de você, minhas vontade é te buscar e "fugir" como você e passar o final de semana só nós dois juntinhos em algum lugar bem bonito e aconchegante. Minha vontade é não desgrudar de você nem um minuto e te dar todo meu amor.

Mentira. Só pensei isso, na verdade respondi assim:

Eu também, pequena, eu também. Muita.

Das medalhas

Competir é importante, mas o importante não é competir. Isso só funcionar quando queremos educar nossos filhos e tentar explicar que vencer não é sempre possível. Mas nós, adultos, sabemos que o que conta mesmo é ganhar. Ninguém lembra direito do terceiro colocado ou do vice-campeão.

Uma coisa que sempre me intrigou foi o que causa uma melhor sensação, vencer o bronze ou perder o ouro e consequentemente ficar com a prata? Em termos de "ranking" não resta dúvida que a prata é bem melhor, mas e psicologicamente?

Em tese, quando você "ganha" a prata, você "ganha" perdendo, principalmente em competições como futebol, basquete, etc., em que dois times disputam um jogo decisivo. É muito frustrante deixar um ouro escapar, posso afirmar pra vocês. Lado outro, quando você ganha um bronze, você derrota alguém e recebe o prêmio, mas aí você pensa, poderia estar disputando a final, competindo pelo ouro. Eis aí uma situação psicologicamente interessante.

Pessoalmente, quero sempre estar disputando o ouro, mas pra falar a verdade ganhar o bronze dá uma sensação bem melhor que "ganhar" a prata, afinal, quem aí gosta de perder?

Uma breve comparação

Relacionamentos no geral, guardadas as exceções e peculiaridades de cada caso/pessoa, são tal como uma luta de artes marciais.

Você começa a treinar todo ressabiado, não sabe se é aquilo mesmo que quer, aí você primeiro treina a técnica pra ir conhecendo a sua luta, aí depois você faz seu primeiro combate, esse é terrível é cheio de medo, você vai devagar torcendo para que se adversário, normalmente mais experiente também vai, você apanha, mas sai satisfeito para a próxima.

Ai você treina mais técnica e ganha confiança, se sente seguro e vai pro segundo combate, é aí que você cheio de segurança, baixa a guarda, toma uma no queixo e vai à lona.

Da primeira vez

Estava no treino de boxe tailandês hoje segurando o saco de areia para o meu amigo e de repente viajei nos meus pensamentos. A minha responsabilidade de contar o exercício pra ele foi pro beleléu, lembro-me que parei no quatro.

Comecei a pensar no tanto que eu amo aquela pequena que vocês conhecem simplesmente por Ela. Meu coração foi ardendo, e me perguntei quando foi que aquele amor foi externado pela primeira vez, eu já soube mas esqueci pra ser honesto. Sempre guardei outras datas importantes mas esta nunca parou na minha cabeça. De repente eu "acordo" com um chute mais forte no saco de areia: "Tá contando esse trem direito não né Vítor, @#$!@#!@", prontamente eu falei "Que isso cara, tá no vinte, falta cinco".

Imediatamente quando ele terminou a série eu me virei e peguei meu celular, mandei uma SMS pra ela perguntando: Você lembra quando foi a primeira vez que eu te disse 'te amo'?. Fiz minha série concentrado, mas assim que terminei corri no telefone "1 mensagem recebida", cliquei em ler e Ela respondeu até um pouco seca: "Na festa de aniversário da sua amiga". Ela disse "sua amiga" mas na verdade a amiga era dEla, mas acabou que a amiga meio que gostava médio de mim e aí já viram né? Rolou aquele ciúme e tal, e como Ela não é do tipo de gente que esquece as coisas... Mas aí eu respondi "Que lindo, você lembra" mas no fundo eu queria dizer "Obrigado por me lembrar".

Pra falar a verdade achei esquisito Ela não perguntar por que eu perguntei aquilo naquela hora, ainda mais curiosa que Ela só, mas não perguntou. Eu também não ia falar a verdade diria que era à toa, mas pra vocês eu conto, eu quis saber quando foi a primeira vez que eu disse eu te amo pra mensurar mais ou menos quanto mais eu A amo depois daquele evento, e posso garantir é muito, muito, muito, muito mais que naquele dia, e para encerrar de forma clichê é muito menos do que amarei amanhã.

Segunda da Música

Ele nasceu em Alfenas sul de Minas Gerais e pra mim, é um dos melhores artistas do Brasil. Wilson da Silveira Oliveira Filho, mais conhecido como Wilson Sideral, é compositor de diversas canções que tocam fundo o coração da gente.

Muita gente não sabe, mas Sideral compôs ou ajudou seu irmão "mais famoso" Rogério Flausino da excelente Jota Quest a compor grandes hist nacionais como "Fácil" "Na Moral" "Já Foi" "Vem andar comigo" entre outras.

Wilson do Cabelo Duro como é conhecido entre os fãs, é torcedor fanático (e sofredor por sinal) do Clube Atlético Mineiro escreveu um livro para crianças chamado Meu Pequeno Atleticano, dedicado a seu filho que também seguiu o pai na torcida.

Sideral, lançou até hoje 5 CDs sendo que o quinto disco chamado #Singles foi lançando em um USB Flash Drive (Pen Drive) e teve grande apelo na internet, e o canto é bastante ativo na sua conta no Twitter, que aliás recomendo seguir, assim como recomendo muito muito muito, que vocês se tiverem a oportunidade de ir a um show dele compensa muito, já fui em três, dentre os quais dois foram com Ela e todos foram incríveis ele é muito bom ao vivo também.

E tome música:

1 (1999):

Wilson - Clipe animal!!!!

Não Pode Parar

Eu estarei com Você - Música totalmente linda, já "cantei" pra Ela. Aqui tem uma qualidade melhor.


Na paz (2001):

Um Beijo Seu

Simples - participação de Dinho Ouro Preto do Capital Inicial.

Ela foi Embora

Lançado ao Mar (2004):

Lançado ao mar - Ótima

Cinco Dias - Já apareceu aqui no blog. É linda.

Hollywood Star - Muito cantada nos shows.

O amor só descansa quando morre - Verdade.

Dias Claros (2008):

Pra não Complicar - Top.

Por Inteiro - Top.

Fugindo de Mim - Muito Top.
Dias Claros - Estamos sempre procurando dias assim.

#Singles (2010):

Apenas assim - Maravilhosa.

Quase Um - Sou eu cantando pra Ela.

Voz, Solidão e Violão - Belíssima.

Um Céu Cinco Estrelas


E por fim, a música que mais escutei pensando nEla, letra totalmente perfeita e um clipe marcante:

Louco talvez, mas perdoável

De bobo e louco já me chamaram várias vezes e talvez eu seja isso mesmo, só o motivo é que eu sou obrigado a discordar, posso ser pirado por um monte de coisa, mas não me considero bobo ou louco por amar como se não houvesse amanhã, afinal parafraseando Renato Manfredini Júnior, se for pensar direitinho não tem mesmo.

Mas se mesmo assim, se insistirem em me chamar de louco, eu cito o Oswaldo Montenegro em minha defesa:

"E que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade...também".

Do jeito de amar

"Amar você vale qualquer coisa pra mim"

Dayse Fuller em
O Curioso Caso de Benjamin Button

Talvez já tenham havido outros motivos, mas o maior de todos sempre foi o amor. Pode ser que já tenha sido por orgulho, as vezes atração física, inconformismo, acomodação, sei lá o que mais. Porém no dia que se chama hoje, posso dizer com certeza: é só amor. Não existe outro motivo, não há outra justificativa, não se concebe outra vontade que não seja amar infinitamente.

Sem expectativas, sem esperar contra partida, sem esperar o famoso "eu também", é só a entrega de um amor simples e honesto de um homem cheio de defeitos que não tem nada a oferecer que não seja seu coração inundado de amor.

Um amor convicto e esperançoso, não de um futuro melhor ou em uma correspondência, mas sim convicção de que é a coisa certa, de que se entregar e somente amar é uma dádiva tão bela quando o dom de perdoar, e esperança de que não haverá corrupção deste sentimento e que será sempre assim.

Do telefonema

Acabo de desligar o telefone com um sorriso nos lábios, liguei pra Ela antes de dormir. Conversamos sobre coisas normais e corriqueiras como se fossemos "namorados normais", com voz de luxo e tudo mais. Perguntei sobre o dia dEla, Ela me contou sobre um vestido que viu em uma vitrine mas que não serve para o evento que Ela vai, contei que talvez vou voltar a jogar tênis, conversamos sobre meu problema de não conseguir dormir cedo, Ela mandou eu ir dormir de maneira engraçada. Ela é demais. Inteligente, divertida, espontânea e irresistivelmente linda. Desejamos boa noite um pro outro com a voz luxenta e gostosa, desliguei o telefone sorrindo. Vou dormir feliz, de verdade.

Um dia

“Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim e que valeu a pena”.

Eu também senhor Mário Quintana, eu também. E mesmo que talvez nada dê certo, que eu termine sem amor, sem amigos, sem ninguém por perto em uma vida muito pior que média (pois bela dificilmente será), vou saber que todo o sacrifício valeu muito a pena porque foi entregue o melhor de mim.

Lá no fundo...

"Se não for hoje, um dia será...
Algumas coisas, por mais impossíveis e
malucas que pareçam, a gente sabe,
bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo."

Caio Fernando Abreu

Só quem não pode ser algemado...

O homem que furta o feijão para matar a fome do filho pode ser algemado e ter sua foto divulgada.

O Bombeiro que clama por melhores salários pode ser preso, algemado, e ter sua fotografia divulgada.

O professor univesitário que ocupa prédio público por melhores salários pode apanhar da polícia, ser preso, algemado e ter sua foto divulgada.

O médico abarrotado de paciente para atender no pronto socorro público pode ser preso por omissão de socorro, sair algemado e ter sua foto divulgada.

O político crápula e corrupto, que rouba milhões da nação inteira não pode ser algemado, tampouco ter sua foto divulgada, segundo a Excelentíssima Presidenta e seu subordinado, o Excelentíssimo Ministro da "(in)Justiça".

Como diria Raul Seixas: "...pare o mundo que eu quero descer..."

Por Leonardo Cidreira deFarias que escreveu pro Blog do Noblat.

Segunda da Música

Vocês nem devem ter percebido mas não tivemos segunda da música semana passada. É que trabalhei muito e também rolou uma preguiçinha básica. Lembrando que o propósito maior desta seção do blogue é apresentar pra vocês queridos leitores, bandas que além de me agradarem muito e me marcarem de alguma forma, a maioria dos leitores não conheça.

Hoje quero falar de uma banda de Hunington Beach na Califórnia, que aliás é um lugar danado pra produzir gente boa de música: The Offspring, Avenged Sevenfold e acho que o Scoot Weiland do Stone Temple Pilots também é de lá. Pois é, a banda californiana de hoje foi formada em 2001, e toca (pra variar) um indie rock, power pop, com alguns elementos eletrônicos e distorções muito divertidas por assim dizer.

Descobri a banda Hellogoodbye há uns dois anos por acaso quando procurava novas bandas de rock pra ouvir, eles fazem um som simples e marcante, o vocal é bem atrativo e os instrumentos tocados sem muita lenga lenga tornam o som ótimo pra se ouvir trabalhando ou no carro por exemplo. As letras falam de tudo, especialmente de declarações românticas e situações corriqueiras em relacionamentos e na vida como um todo. Possuem dois CDs e eu espero que vocês gostem da seleção de hoje:

Zombies! Aliens! Vampires! Dinossaurs! (2006)

All Your love - Foi a primeira música do primeiro álbum e já me deu uma primeira impressão excelente. Adoro essa música.
Stuck to you - Essa música me lembra muito a banda Muse, que já passou por aqui.
Two Weeks in Hawaii - Baladinha, encerrou o primeiro trabalho muito bem.

Here in your arms (minha favorita do primeiro CD)

Would It Kill You? (2009)

When we first met - Muito bonitinha, tem uma "continuação" neste CD.
When we first kissed - Taí a continuação. Achei bacana demais.
Would it Kill You? - Faixa título, letra bacana.
Coppertone - minha favorita do Would It Kill You? musicalmente falando:

Da disputa

Luz, às vezes eu vejo uma luz. Não é a luz da linda e única estrela gigante no céu que enfeitou nossa despedida ontem quando a deixei em casa. É uma luz, lá na frente, bem no fim do túnel. Meu coração tolo e esperançoso, que meu cérebro vive mandando desacreditar dessa história toda de que o amor sempre vence no final, vive procurando motivos pra acreditar e contrariar o cinzento.É uma eterna briga, e os dois não procuram uma reconciliação, cada um por si e Deus por todos.

O sabichão marrento, com todas seus hemisférios e lobos, ainda conta com seus capangas cerebelo e bulbo, descobre, expõe, explica e cita motivos para sustentar de forma verossímil sua vontade de largar tudo pra um lado e procurar outros caminhos, dessa vez, guiados por sua experiência supostamente incontestável em diagnosticar melhores resultados para todo o corpo. Ele acha que o resto, especialmente o chorão do coração, já sofreram demais esses anos todos e se dispôs a bancar o herói, mostrando pra todo mundo que quem está certo é ele.

Mais abaixo, está o combalido mas valente coração. Ele nem liga que o chamem de chorão, e diz que é assim mesmo que ele é, então é assim que vai ser. Não liga a mínima para o que o esnobe do cérebro diz, e afirma que se os seus únicos amigos, os olhos, não o contam nada, não tem porque ele se preocupar, confia plenamente neles. Prefere agir pela intuição, pela esperança, pela vontade e principalmente por esse sentimento que se chama amor. Não que as coisas que o cérebro diz não o machuquem e o deixem preocupado, afinal todo mundo sabe que o cara é estudado, cheio de leitura e da oratória, mas é que nunca se preocupou muito com esse lance de relacionamento, logo agora vem querer dar palpite?

Nessa briga, este macaco fica totalmente dividido, mas com alguma predileção pela garra do coração em detrimento do estudo do cérebro. Deve ser a cor, prefiro muito mais vermelho do que cinza.

Inacreditável Futebol Clube

Uma singela homenagem a mim mesmo, pelos gols inacreditáveis, inerráveis, incrivelmente perdidos por este macaco ruim de bola no jogo hoje de manhã.

Todo amor que houver nessa vida

"Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia"

Frejat e Cazuza

O Pavão

"Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.

Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.

Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico."

Rubem Braga

Mulher Maravilha

Ela disse uma vez que o sonho dEla quando criança era ser a mulher maravilha. Se fosse, seria a mulher maravilha mais bonita em todos os tempos de universo.

No elevador.

Eu ia entrando no elevador quando uma colega de profissão do andar de cima veio correndo e me fez sinal pra que segurasse a porta. Ela entrou agradecida e logo puxou papo:

- Oi Vítor tudo bem? E o namoro? - perguntou sorridente, como quem achasse que estava agradando.
- Oi Eliane, tranquilo e você? Então tá na mesma, não volta não. - respondi com a cara meio cá meio lá.
- Sério? Achei que vocês tinha voltado... - Ela disse não muito convincente
- Já tem quase um ano e meio... - Interrompi a fala dela.
- Mas vocês chegaram a voltar né? - Foi a vez dela interromper.
- Sim, voltamos, mas terminamos, isso já faz mais de um ano. - Esclareci.
- Achei que ia dar casório - Disse ela sei lá com que intenção.
- Eu também. Eu também... mas agora não acho mais. - Disse com certa consternação.
- Calma, espera ela decidir pra onde vai, o que vai fazer. - Aconselhou me parecendo sincera.
- Estou por conta dEla. - Disse eu já saindo pela porta.
- Ah! O amor é lindo... - ainda consegui ouvir antes da porta se fechar.
- Até que é - pensei comigo - na teoria.

Satisfação

"Eu te dei certeza da certeza do meu coração; Mas a natureza vira a mesa da razão"

Trecho de Embarcação de Francis Hime e Chico Buarque

Ando escrevendo pouco eu sei. Mas é só aqui. É que tenho falado as coisas que falaria aqui escondido diretamente pra Ela. Sim criei coragem, talvez em uma tentativa desesperada de adiar o irreversível. Tenho que tentar o máximo, fazer o meu melhor para (re) conquistá-la e ficar calado não vai ajudar.

É claro que ainda existem coisas que não tenho coragem, ou que não é necessário que sejam faladas, então venho aqui, no meu cantinho, nos meus ombros amigos e disposto a ouvir para contar meus desabafos.

Souvenir

"Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida...Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós".

Martha Medeiros

Das fotos

Estava parado na porta do borracheiro por volta das 19 horas esperando ele chegar pra arrumar meu pneu furado pela quarta vez nos últimos dois meses. Enquanto esperava dentro do carro, ouvindo nossa dupla favorita cantar uma daquelas músicas que foi feita pra nós quando comecei a mexer um celular antigo que eu uso pra receber ligações de outra operadora.

Tão antigo quanto o celular são as fotos que lá estão. Muitas, arrisco dizer que são mais de quinhentas fotos nossas. Sorrindo, fazendo careta, beijando, abraçando, se olhando, fingindo que estava com raiva, só dEla tirada por mim, só minha tirada por Ela, um monte de felicidade eternizada numa imagem de dois amantes.

Olhando aquelas fotos, meio querendo sorrir, meio querendo chorar, e pensando comigo: rapaz, se essa não for a mulher da minha vida, ninguém mais é.

Vibração

"Sempre que houver alternativas tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso.
Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências."

Osho

Da anestesia

Estou vivendo uma fase completamente sinistra no meu "relacionamento" com Ela. É algo que nunca senti, se é que eu sei o que estou sentindo.

Não é indiferença, longe de mim ser indiferente quanto a mulher que julgo ser a musa da minha vida com quem pretendo e gostaria de passar o resto dos meus dias independentemente se muitos ou poucos. Não é conforto, não me sinto confortavelmente entorpecido como compuseram Gilmour e Waters anos atrás e também não me sinto numa posição de conforto em relação a situação. É algo meio ali no meio disso...

Talvez eu esteja anestesiado. A palavra vem do grego e significa ausência de sensação, logo normalmente associamos a palavra a ausência de dor. Não que não haja sentimento, confirmo que aqui ainda existe uma fonte de amor por Ela praticamente inesgotável, mas o que ocorre é que me sinto anestesiado quanto a situação que vivemos. Vamos aos fatos.

Estamos juntos, mas não estamos namorando. Ela gosta de mim mas diz que não "ama igual antes". Ela as vezes é carinhosa como sempre, e as vezes seca que nem o sertão nordestino. Ela está sempre presente só que as vezes parece ser uma "presença ausente" se e que isso existe. Como diria um amigo mineiro tá um trem esquisito.

Não sei se porque eu já sofri antes, ou já sofri demais, não tenho posição quanto a essa situação. Tipo anestesiado, uma anestesia local no cérebro e em parte do coração, de forma que é como se não doesse, como se o fato dEla não se decidir não fosse mudar nunca o que eu sinto, mas também, por sorte, não me machuca mais. E é isso que eu é meu medo, é isso que é estranho, seria essa minha salvação ou minha desgraça?

Sei lá. Só sei que o trem é sinistro, estou no automático, confiando e seguindo, esperando que o tal "momento certo" chegue logo. Pelo menos, enquanto durar a tal anestesia, não dói mais.

Segunda da Música

Agosto começou tenso pra mim. Acabei de chegar de viagem morrendo de saudade dEla, nem a vi e Ela está saindo de viagem e parece que nem vou ver. Pior é que parece que Ela nem está fazendo conta de "mim" ver. Mas nem é tão ruim assim mais, Ela que sabe o que faz da gente. Lembro que um dia eu disse pra Ela: eu sou seu, então que faça de mim o que quiser, eu aguento.

Pra piorar, sábado teve luta do Strikeforce entre meu héroi no mundo do Mixed Matial Arts Fedor Emilianenko contra outra lenda viva do esporte Dan Henderson. Infelizmente Fedor perdeu por nocaute técnico ainda no primeiro round, só vi a luta hoje na hora do almoço já que estava viajando e fiquei muito chateado com o resultado.

Mas como o tempo urge e a sapucaí é grande, não podemos parar, embora eu gostaria, vamos a nossa quase tradicional segunda da música, pena que minha vontade de escrever tá pequena, pequena... Aproveitando o ensejo, eu andei dando uma olhada em uns links que ainda estavam com o nome antigo do blogue e umas tags esquisitas e corrigi alguns, se vocês perceberem algum erro por favor me façam saber.

Vou falar de uma que quem me apresentou essa banda foi minha amiga querida Vendedora de Sonhos carinhosamente conhecida por Tuquinha. A banda na verdade é uma one- man band tipo a New Radicals que já falei aqui. O versátil Dallas Green é o cara da City and Colour, uma banda de indie/folk/acoustic muito agradável em que o Dallas é o faz tudo, vocal, guitarra, baixo, bateria, percussão. É claro que ao vivo, em alguns shows plugados ele conta com back up de outros músicos.

Acho interessante o nome da banda: City por causa de Dallas, e Colour por causa de Green, exatamente o nome do "dono" da banda. A "Cidade e Cor" lançou três álbuns, sendo que o último tá fresquinho:

Sometimes (2005):

Off by heart

Sam Malone

Comim' Home


Bringe me Your Love (2008):

Sensible Heart

Wainting...

The Death of Me


Little Hell (2011):

We found each other in the dark

Fragile Bird

Little Hell

E finalmente a preferida da Vendedora de Sonhos: