segunda-feira, 8 de março de 2010

O Homem Invisível


Quem nunca quis ser invisível? Eu já. E posso garantir que todas as pessoas do mundo, seja em algum momento da vida quis ser invisível.

Os motivos são inúmeros, os meninos quando crianças sempre quiseram ser invisíveis para poder adentrar o banheiro feminino para saber o que se passa lá dentro sem serem notados. E quem nunca estava em um local que viu uma uma pessoa que não podia te ver lá? Ah! Se tivessemos o poder da invisibilidade... era só acioná-lo e sair sorrateiramente do local.
Quem nunca gostou de ser detetive da vida alheia?? Espionar as pessoas seria bem mais fácil se não pudessemos sermos vistos. E naqueles momentos que nossa vontade é sumir do mapa? Seria utilíssimo poder simplesmente sair caminhando por aí sem ninguém nos olhando ou perguntando.

Nessa toada, poderia escrever uns 300 exemplos de casos em que poder ser invisível é algo excelente. Tanto, que tal poder é constantemente explorado no cinema, e o lendário H.G. Wells (autor de Guerra dos Mundos), escreveu o também fascinanete O Homem Invisível que ganhou versão homônima lá em 1933, tendo esta obra inspirado dúzias de filmes, que mais rescente eu cito O Homem Sem Sombra, Liga Extraordinária (a persogagem Rodney Skineer é um cientista transparente tal qual o de H.G. Wells) e ainda a inspirou a mulher invisível do Quarteto Fantástico.


Eu ando me sentindo assim, meio que invisível.

Assim como o Dr. Jack Griffins de H.G. Wells, sucumbiu na procura desesperada pelo antídoto salvador, eu também temo sucumbir. Ando me sentindo translúcido, como se eu não estivesse aqui, como se minha presença não fosse notada, como se eu não passasse de uma sombra.

Porém, ao escrever esse texto, houve uma pequena pista do antídoto, tímida, encolhida, mas que pode levar à solução. Uma ponta de esperança onde antes não se tinha e era só escuridão.

Continuo em meio a minha invisibilidade, o terror de não encontrar o antídoto, sucumbindo em meio aos delírios de uma mente que outrora era sã é forte, mas aquela gota de esperança, me mantém de pé.

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