quarta-feira, 31 de março de 2010

Carícias

Feliz, estou muito feliz.

Como não estaria feliz, se dia a pós dia recebo sua viciante carícia desprovida de sentimento?

Quem precisa ouvir algo carinhoso? Quem gosta disso?

Não! Eu não... eu me satisfaço com suas carícias vazias. Afinal, sou um pobre viciado.

É claro que um beijo fogoso substitui um "eu te amo".

Um cafuné no cinema faz com que ninguém sinta falta de ouvir que o outro sente "saudade" ou "vontade de estar com você".

Todo mundo troca um abraço apertado por meras "carícias verbais".

Afinal, o que é amor? E quem precisa dele?





Obs: Esse texto era pra ter sido publicado anteriormente e não representa necessariamente o sentimento atual, deste que vos escreve.


sábado, 27 de março de 2010

Bailarino

Sim, eu já quis fazer ballet.

Não sei porque (e não me venham com piadinhas) mas eu sempre achei o ballet uma atividade muito interessante. Os espectáculos muito bem elaborados, pessoas bonitas e com aparência saudável envolvidas. Sempre liguei o ballet a saúde, desde criança achava legal, e ficava muito chateado da errônea associação do ballet as mulheres, ou de que homem que dança ballet é boiola.

Quando eu era criança todo mundo falava no tal Mikhail Baryshnikov, que inclusive foi considerado um sex symbol na época!! O cara é considerado um dos maiores dançarinos da história do planeta terra. Seus saltos chegavam a incríveis 3 metros de altura, sem contar os movimentos que ele fazia no ar!!!

É claro, que não dá pra desconsiderar que normalmente os dançarinos de ballet adquirem certos trejeitos femininos, assim como os jogadores de volley de antigamente. Afinal, antes de treinava só com mulheres, então o sujeito acaba repetindo gestos de comportamento feminino, não que tenha uma orientação sexual contrária.

Mas digo que o ápice da minha vontade de fazer ballet foi por causa do handebol.

Eu já pratiquei tudo quanto é esporte. Uns me dei bem, e outros não tive o mínimo dom.

Um dos esportes que eu mais gosto, e melhor joguei, sem dúvida foi o handebol.Como e gostava de jogar... me lembro da época de escola como se fosse ontem!!!

Eu era goleiro. Dizem que goleiro de handebol ou é doido ou é boiola. Sempre fui doidão sabe? Até que jogava bem, pena que não tive coragem de investir mais, e minha mãe também não ajudou em nada no progresso handebolístico. Mas enfim, eu sei que eu pegava muito, e gostava muito de jogar, mas me faltava um pouco de elasticidade. Daí eu quis fazer ballet.


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Uhull! Um post no sábado! É este blog quebrando as fronteiras da preguiça.

Esse post é uma homenagem a minha amiga May, que sempre comenta aqui no blog, e ela sim escreve algo sério sobre ballet no blog dela: http://maylopez.blogspot.com/ Visitem!

É isso aí. Tenham todos um bom final de semana.


quinta-feira, 25 de março de 2010

A lição do boi velho

Lá estavam dois bois pastando no alto de um morro.

Um era jovem, tinha uns dois anos, era cheio de vida, porém inexperiente.

O outro era um boi velho, já com seus dez anos, não contava mais com o mesmo vigor de antes, mas já havia vivido muitos anos e era muito experiente.

Então o boi jovem, olhando para a ribanceira esverdeada e todas as vacas que lá pastavam desafiou o boi velho: "Ei boi, vamos descer esse morro correndo igual loucos, e chegando lá em baixo ainda vamos pegar aquela vaca lá!!!" disse ele todo animado, apontando para a vaca mais bonita do rebanho.

O boi velho, serenamente disse ao jovem:

"Nós até podemos fazer isso jovem, mas porque não descemos essa ladeira devagar, pegamos todas essas vacas que estão no caminho, e quando chegarmos lá em baixo ainda pegamos aquela outra?"

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Pois é pessoal, quem lê, entenda.

Queria aproveita o ensejo, para pedir e recomendar que vocês leiam esse texto aqui, do blog da minha querida Luh Morena: http://relicario-estrelar.blogspot.com/2010/03/mundo-desleal.html

Texto de extrema sensibilidade. Realmente, recomendo a leitura!

Se Deus quiser, volto mais tarde. Enquanto isso, meditem na lição acima e no texto de nossa amiga.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Promessas

Onde você estiver, por favor, tenha certeza: amo você!


Você prometeu cuidar de mim quando eu precisasse. Você prometeu permanecer próxima de mim, mesmo quando eu precisasse viajar. Você prometeu me proteger de todas as coisas ruins que surgissem em meu caminho. Você prometeu segurar minha mão quando eu sentisse medo. Você prometeu me fazer companhia quando eu me sentisse sozinho. Você prometeu me chamar de seu, e que seria minha todos os dias. Você prometeu que seria para sempre... você prometeu!

Não é justo você ter me deixado. Não é justo. Não é justo. Não é justo.

Fico repetindo feito um idiota, ainda não consigo acreditar que você se foi.

Como posso pensar em viver no mundo onde não existe mais você? E o ‘nós’? E o nosso futuro? O que há em mim nunca vai morrer, sentimentos que são somente seus.

Não é justo. Não é justo. Não é justo. E os livros que você não leu, os dias que você não viveu, os sabores que você não provou? E todos os filmes que não assistimos? E as viagens que programamos? E as loucuras de amor na praia? E nossos dois filhos? E as sonecas na rede amarrada debaixo das árvores do nosso rancho que eu nunca quis comprar e você me convenceu?

Não posso conhecer Milão sem você. Aliás, não posso conhecer lugar nenhum sem você!!! Não teria graça. Alias tudo é sem graça desde que você se foi.

Não é justo. Não é justo. Não é justo.


Texto por Camila B. Lopes




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Ah! O mundo dos blogs! Como é interessante perceber que as vezes pessoas que você mal conhece ou nem conhece, conseguem escrever seus sentimentos de uma forma que nem você conseguiria no auge de sua inspiração.


Esse texto, como vocês já perceberam não é meu. É da amiga blogueira Camila Lopes, mais conhecida como Princesa Girassol, provavelmente por ser dotada por uma vasta cabeleira cacheada de cor dourada que circunda seu belo rosto, parecendo raios solares, e é claro lembrando a beleza de um girassol.


Maravilhosamente, a Camila, expôs meu sentimento nu e cru, tal qual eu sinto. Notem que as palvaras em negrito, são as partes que eu tomei a liberdade de editar (com a devida autroziação), adequando ainda mais o texto a minha realidade.


O original você encontra aqui: http://caminhosdecamila.blogspot.com/2010/03/sem-voce-nao-tem-graca.html Eu não perderia o blog dela.


terça-feira, 23 de março de 2010

Diálogo

Estava eu no banco da praça do Coreto (toda cidade deve ter uma praça assim) curtindo uma sombra de uma árvore centenária.

Era mais um daqueles dias de Março em que chove, depois vem aquele Sol castigador que te leva pro clube, mas assim que você chega cai aquele aguaçeiro, então você arruma suas coisas entra no carro e vai embora, mal conseguindo enxergar de tanta chuva, ao parar o carro na porta da sua casa, lá vem o Sol radiante e aquele mormaço.

Voltando a praça, estava eu, solitário, pensando no ontem, brincando com as folhas que caíram sobre a mesinha de damas surradinha surradinha, pensando se eu ia pra casa ou ficava lá curtindo o vento e a brincadeira com as folhas.


Então notei, que no banco do lado, havia um casal de namorados, ela estava sentada normal no banco daqueles retos sem encosto, enquanto ele tinha sentado de frente pra ela, e colocado o queixo sobre o ombro dela. Entre um carinho e outro, eles conversavam sobre muita coisa, nem tudo eu ouvia, afinal, eu não estava lá pra bicar a intimidade dos dois. Mas um diálogo me chamou a atenção em particular:

Rapaz: - Amor, tem alguma coisa que a gente fazia antigamente que você sente saudade?
Moça: - Como assim?
Rapaz: - Ué, alguma coisa que a gente sempre fazia, que você sente saudade ou vontade de fazer... que tem muito tempo que a gente faz ué...
Ela fez uma cara (que o rapaz não viu, porque estava com o rosto nas costas dela) de tristeza e disse: - Nada...
Imediatamente o rapaz levantou a cabeça, com os olhos meio que lacrimejando e perguntou: -Nada????? Num misto de tristeza e surpresa, pois ao que me pareceu, ele esperava outra resposta.
A moça ainda sem ter a chance de ver o rosto de seu namorado, já que este, a abraçava, quase que impedindo que ela se virasse para ver seu rosto, tornou a repetir, quase que impiedosamente: - Nada, porque? E você?
O jovem apaixonado, baixou a cabeça e disse: À toa...só pra saber se você sentia saudade de algo, ou vontade de fazer algo que faziamos antes.
Ela perguntou: - E você? Sente?
Rapaz: - Não. Também não.

A moça não viu, mas o rosto de seu namorado não deixava dúvidas que sua última frase foi uma mentira, e as lágrimas que rapidamente ele enxugou me fizeram ir embora da praça.

Preferi o calor escaldante a ver alguém chorar por amor.

domingo, 21 de março de 2010

Trem danado

"Quando o trem tá danado o urubu de baixo suja* o urubu de cima"


Essa é uma frase muito antiga, talvez muitos dos leitores nunca nem ouviram ela. Mas é uma frase pontual. Notem que rolou um asterico ali no suja, porque a versão original é uma palavra mais explícita ehhehehe.

Muito embora, eu já tenha dito que não acredito em destino, uma coisa eu não entendo e muitos me dirão que é um sinal que o senhor destino existe sim: parece (veja bem parece) que em nossas vidas, passamos por fases. Ora boas e ora péssimas.

Eu digo parece, porque não é uma constante. São fases esporádicas, por isso eu acho que não é obra do destino, e sim, uma forma de enxergar as coisas, e maximizar as coisas ruins, que por estarem, talvez em maior número, sobrepujam as coisas boas.

Eu inclusive conversava sobre isso com a Morena (http://www.relicario-estrelar.blogspot.com/) sobre isso, sobre como coisas ruins sempre acontecem em sequência, tipo, como quando você começa a perder/gastar dinheiro, e percebe que está gastando demais e resolve parar de gastar, acontecem coisas que te forçam a gastar, tipo seu carro estraga, sua TV queima, seu celular é furtado e por aí vai... São as tais Lei de Murphy.

É claro que o tal Murphy (Que não escreveu todas leis que lhe atribuem, claro) não escreveu nenhuma "lei", afinal, ele é não passou de um ser humano qualquer, como eu e como 99% da população mundial, que não consegue cuidar nem do próprio nariz, quanto mais escrever uma "lei" sobre como caminha o universo.

Mas enfim, eu estou numa bad wave tal qual a primeira frase deste post. As coisas estão sucessivamente dando errado pra mim. Quando eu penso "agora vai" alguma coisa vem e diz "vai não filho, segura sua onda aí ". E aí, eu vou ficando sem saber o que fazer, se eu ainda acredito, ou se eu desisto logo de uma vez.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Final de Semana

Chegou o fds amigos.
E é nesses dois dias e uma noite que eu mato a vontade dela.

Alimento meu vício. Tomo minhas doses de felicidade, que até aqui, vem sendo seguidas da frustração por não vê-la se sentindo tal qual eu me sinto, ao provar de nosso contato.

Como já disse, são momentos que tanto eu, quanto ela, aproveitamos dos nossos beijos e abraços como se tudo fosse como antes, como se fossemo um pro outro. E será que não somos?

Eis então que estou atrasado. Tenho que me aprontar para encontrar com a dona do meu amor. Não posso demorar demais, cada segundo longe dela, é um segundo a mais de saudade, que é um segundo a menos de vida.

Vida esta que, confuso que estou, não sei se menos sofrida seria, se eu não tivesse que alimente esse meu já conhecido vício por ela.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Á procura do layout pefeito

Queridos amigos, não se estranhem se ao visitarem este espaço, ele estiver todo torto, feio e desgovernado. É que estou procurando um layout mais moderno e diferente para este blog.

Não que eu não goste desse. Eu gosto. Acho simples, organizado e sem muita informação inútil (exceto pelos texto aqui escritos). Por isso, se eu não encontrar algo que me agrade, vai ficar este mesmo que vocês já estão ambientados, a não ser é claro, que vocês se manifestem dizendo que não gostam desse layout.

Meu problema está sendo as linguagens OSS (OCS?) e HTML, sendo que a primeira eu não faço idéia do funcionamento, e a segunda eu faço menos ainda, mas no caso dela, é meio que intuitivo, já que os comandos são em inglês, então eu acho que se eu ficasse uns 40 dias e 40 noites tentando eu ia conseguir editar um template do jeito que eu queria.

Enfim, lá vou eu a procura do layout perfeito (pro meu blog pelo menos), sem poder me esquecer dos posts é claro.

Tenho idéias! Idéias! Muitas idéias! O que me falta é tempo. Um pouquinho só.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Música do Dia

Futuros Amantes

Composição: Chico Buarque

Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa

Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar

E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos

Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização

Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis

Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia

Deixei pra você

Destino X Livre Arbítrio

Cá estou eu queridos e fiéis leitores, para pagar uma dívida com vocês.

Prometi uns dois posts atrás, que falaria algo sobre destino e tudo mais, então tenho que pagar a promessa.

Porém, ao organizar as idéias sobre o assunto na minha cabeça, pra tentar fazer um texto mais organizado, descobri que se eu for escrever tudo que eu queria escrever, eu escreveria um livro. Não por ser um grande escritor, mas é que o próprio assunto rende muitas e muitas linhas.

Por isso vou tentar resumir o máximo que eu puder.

Eu já disso e repito quer não acredito em destino. Não acredito e não pretendo acreditar. Entendo que destino é o resultado de nossas ações e escolhas. Destino é algo que já aconteceu. Não que vai acontecer. Estranho né? Mas deixa eu tentar exemplificar.

Estar aqui escrevendo faz parte do meu destino. Sim, claro. Estou aqui. O destino se cumpriu, mas tão somente porque eu escolhi escrever. Eu escolhi criar um blog. Não porque "essa é minha hora" . Eu poderia [e deveria] estar trabalhando no momento. Um sujeito que morre de acidente de carro por exemplo. Era destino dele morrer? Era a "hora" dele? Eu não posso acreditar. Porque corria? Ou estava bêbado? Ou desatento? Ou dormiu? Pra todas as perguntas, ele poderia ter feito algo pra evitar o acidente. Não correr, não beber, prestar atenlçao na pista ou dormir em um hotel. Poderia citar milhões de exemplos. Até quando as coisas não estão no nosso controle, não podemos culpar o destino. A bala perdida por exemplo, que encontra um alvo, não era destino da pobre vítima morrer, um bandido que atirou com a arma, escolheu atirar e atingiu a vítima que também escolheu passar por lá naquela hora.

Todas essas escolhas fazem parte do livre arbítrio. Ele é que nos move. Nós podemos escolher. Somos donos do nosso próprio "destino" e nariz. Se você crê em Deus, vai dizer: Claro que não, Deus é que sabe. Sim. Claro. E Ele nos deu o livre arbítrio. Só que Ele sabe o que vai acontecer.

Independentemente de crença, estou certo que Deus, ou uma força maior, ou a natureza, coloca nas nossas vidas diversos caminhos. E nós podemos escolher. Só que nossas escolhas interferirão diretamente, em menor ou maior escalas, em nossas vidas, nas vidas de pessoas próximas, na vida de terceiros não próximos e na vida de quem não conhecemos e talvez nunca conheceremos. Não porque é assim, mas porque escolhemos assim.

Resumidamente é isso aí.

terça-feira, 16 de março de 2010

Domingo no shopping

Estávamos eu e ela no shopping curtindo o fim de tarde de domingo.

Conversando sobre tudo quanto há, surgiu na mesa aquele acidente de carro que aconteceu no interior de Minas Gerais em que quatro jovens, infelizmente, vieram a óbito.
Conversa vai e vem. Eu disse o que eu gostaria que acontecesse no velório. E que era pra ela fazer cumprir, pois "eu posso morrer a qualquer momento".

Ela vira e diz: "agora por exemplo quando eu te matar por você dizer isso!!"

Achei engraçado e quis registrar.

domingo, 14 de março de 2010

Cotidiano

Já notei que sábado não é um dia muito favorável a produzir posts. Talvez porque eu acorde tarde e logo tente arrumar o que fazer, que não computador. Já basta a semana inteira! Viver a vida real ocupa tempo demais da gente e por mais que não pareça eu sou normal.

Não, eu não sou o macaco da foto ao lado (até mesmo porque o macaco é muitíssimo mais bonito do que eu, e agora vocês sabem o porque de não haver foto minha ali), e também não sou alienado das coisas da vida.

Hoje eu acordei vi a corrida de Fórmula 1, ouvi o Galvão Bueno falar um monte de tolices, sei que hoje tem paredão do Big Brother, que muito embora eu não assista sempre, é um programa, que se observado por uma ótica antropológica é até interessante. Eu por exemplo não torço pra ninguém, mas me parece que se eu fosse torcer seria pro tal Dourado, deixo isso claro por ser uma opinião de quem não assiste o programa, me parece ser o sujeito mais normal e humano da casa, me parece ser o único lá dentro que não possui um esteriótipo televisivo e marqueteiro.

Hoje também tem futebol é claro, em todos os Estados desse Brasil varonil e pra todas as torcidas. Vários clássicos por ái. Mas como futebol não é meu forte vamos continuar falando de outras coisas.

Se sexta e sábado rimam com qualquer bebida alcoólica, balada e pegação, pra mim, domingo rima com sorvete! Sorvete e matinê do cinema, que acaba chamando uma pipoca com refri também, com a namorada (o).

Falando em alcool, ela, neste final de semana, apresentou um melhora grande em relação ao já apresentado nos posts que vocês seguem aqui. Só espero, que isso não seja uma impressão do alcoólatra pensar que está dominando a cachaça. Mas não quero pensar nisso! Prefiro ficar com a boa sensação de melhora e curtir pelo menos mais esse resto de domingo acreditando que fizemos progresso!

Tive uma idéia de post, que se tudo correr bem e o ânimo dominical ajudar, psotarei hj ainda. Talvez de tarde, ou talvez a noite (possivelmente). Pretendo falar um pouco sobre destino e livre arbítrio, graças a uma inspiração que tirei desse post aqui: http://tetodeareia.blogspot.com/2010/03/dentro-dagua-ou-na-terra_12.html

Enfim, fugimos um pouco do cotiano do blog pra falar um pouco do meu cotidiano. Mais tarde, voltaremos com a nossa programação normal. Ou não.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Palavra do apóstolo

Paulo é considerado por muitos o maior doutrinador cristão que já pisou na face da Terra. Sem dúvida alguma, na Bíblia, em termos de doutrina, ninguém escreveu tanto quanto este homem de Tarso. Inclusive, arrisco dizer, que nem o próprio Jesus, falou tanto sobre sua prórpria graça quanto Paulo. Para situar, quem não leu, ou não sabe muito sobre Paulo, resumidamente posso dizer que antes o nome dele era Saulo e ele perseguia os cristão logo após a morte de Jesus, possuía dupla nacionalidade, hebréia e romana, era conhecido entre os fariseus (judeus que se achavam fodões e super conhecedores de religião na época) e também não era perseguido pelos romanos, graças a sua nacionalidade. Belo dia, ele conheceu Jesus assim:

"Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo-sacerdote, e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém. Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subtamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues. Ele perguntou: Senhor, quem és Tu? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas, levanta-te, entra na cidade, onde te dirão o que te convém a fazer". (Atos 9:1-6)

Saulo ficou cego três dias, sem comer nem beber, e procurou o profeta Ananias através de quem se convertou ao cristianismo, quem quiser ler o resto da história é só ler o capítulo 9 de Atos dos Apóstolos.

Falei um pouco de Paulo, pra vocês entenderem de leve como foi que esse homem conheceu a Cristo e se tornou um dos maiores evangelistas de sua época, mesmo tendo outrora odiado a Cristo e seus seguidores.

Paulo escreveu diversas cartas, para as congregações cristãs na ásia e europa, uma delas foi pra igreja na grega Filipos, em meados de 53 a 58 d.c, sendo que a cidade era importante na época, e teve por objetivo mostrar aos cristãos de Filipos a necessidade de centralizarem suas vidas em Cristo Jesus.

Logo no primeiro capítulo, no versículo 21, o apóstolo da Graça escreve um dos versos mais conhecidos pelo mundo cristão: Porque pra mim, viver é Cristo e morrer é lucro.

Não vou nem adentrar a primeira parte do versículo. Não sou capacitado para tecer algum comentário sobre "viver é Cristo" até mesmo porque, seria hipocrisia falar de algo que, infelizmente, não tem sido uma tônica na minha vida.

O objetivo desse post é falar da segunda parte do verso "morrer é lucro". Mas antes deixe eu preparar meu escudo e armadura, porque já sei das pedras que virão pra cima de mim. Covarde.Idiota. Medroso. São os menores insultos que eu espero receber dos, poucos, porém fiéis e caríssimos leitores deste blog.

Agora, ao comentário: Quem nunca pensou em morrer? Não minta! Pense bem, viver é legal e tal, a gente faz muita coisa, mas me conta uma coisa aqui, e morrer?
Se até o apóstolo Paulo, quase dois mil ano atrás, com autoridade, já asseverou acerca da vantagem eu não viver, quem dirá eu??

Convenhamos que a humanidade perdeu o bom senso, os tempos são maus, as pessoas piores ainda, ninguém respeita ninguém e o amor... pfff, está caminhando para se tornar uma geleira. Se eu for falar das atrocidades que nós e nossos pares cometemos dia após dia, eu escreveria um post de 3 milhões de caracteres, só pra mostrar que não há vantagem em habitar a Terra.

Estamos a mercê de políticos corruptos, líderes religiosos que por fora são de luz e por dentro são só trevas, bandidos inescrupulosos, impresa comprada, laboratórios gananciosos e por aí vai. Sinceramente não vejo vantagem nenhuma em viver. Morrer é lucro.

Vocês vão dizer que eu sou um louco covarde (se já não disseram), que não tem culhões para enfrentar meus próprios problemas, e estou com uma dor de cotovelo que tira a razão. Tudo bem pode até ser. Mas não fui eu que disse a dois mil anos atrás que morrer é lucro.

Eu fico imaginando a paz que é estar do outro lado. (Esclareço aqui, que na minha fé, as pessoas que são de Cristo, ao morrerem vão para o paraíso, enquanto esperam a volta de Jesus, e o "fim do mundo"). Enão, diante dessa ótica o que é melhor? Viver num mundo fadado ao fracasso, sem ser amado e correspondido, triste e infeliz ou ir descansar no paraíso???

Ah! Se eu pudesse escolher!!! Mas como não posso vou vivendo a vida assim, meio na banguela, sem esperar muito. Buscando, é claro, com minhas ações correr atrás da felicidade. Mas uma coisa tenho que confessar a vocês, mesmo quando eu dizia que eu era feliz de verdade, era amado e tudo mais, esse versículo nunca saiu da minha cabeça, porque eu sei que



Morrer é lucro.

Mantendo o vício

Eu sigo mantendo meu vício. Já falei aqui (http://vitorpalmeiras.blogspot.com/2010/03/sumplemento.html) sobre meu irremediável vício na mulher que não mais (porque um dia já) me quer. Ah! Ela é deliciosamente viciante, de fato, quanto mais eu recebo dela, mais eu quero, mesmo sabendo que esse caminho conduz para, usando ainda a comparação com o alcoólatra, a sarjeta.

Mas é que é impossível não provar desse entorpecente que são os beijos dela. Não dá pra resistir ao afago, ao cafuné, ao abraço e aos amassos lascívos. Eles, no momento em que estamos juntos parecem tão reais, tão espontâneos, tão desejosos, tão carregados de entrega e desejo que até parece que ela voltou!!!!!! Pobre bêbado. Acha que tem o controle da situação. Acha que tem domínio próprio e que poderá parar com o vício assim que quiser. Mal sabe ele que é totalmente o contrário.

Repito: estou viciado nela. E vou mantendo o vício. Não vou procurar o "A.A." Porque eu sei que quando eu quiser parar, eu paro.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Na partida

Quando eu me for você não sentirá falta.


Não quando você ainda estiver pensando que eu sou dispensável e que a vida lhe proporcionará alguém melhor (E eu torço por isso, pela sua felicidade).


Não enquanto você reprimir o sentimento que está aí dentro. E não deixa com que eu te conduza de volta ao amor, não enquanto não houver entrega de verdade.


Mas no fundo, no fundo eu sei que essa resistência e essa sensação de que não me quer mais, não vai durar. A anestesia passará e seu corpo e sua almá sentirão que deixaram ir, quem nunca deveria ter partido.


Você não encontrará em outros o que encontrou em mim. Segurança, paixão, desejo, amizade, fidelidade, entrega, experiência, respeito e principalmente amor. Ou você pensa que encontrará isso lá fora? Pode até haver outro alguém que te dê algo que não te dei, mas não passará de suplemento. Completo, você só foi e só será comigo, disso, modéstia a parte, eu sei.


Aí, tudo que foi dito, feito, pensado e as decisões tomadas de forma equivoda assombrarão sua mente, e você verá que perdeu o homem da sua vida.


O problema, e único problema, é que poderá ser tarde.

terça-feira, 9 de março de 2010

Aquela insegurança que impede de caminhar

Segurança é algo indispensável nos dias de hoje.

Essa é frase feita nas matérias jornalísticas (?!?!) dos jornais, revistas e telejornais Brasil afora. Não há quem se sinta seguro seja em casa ou na rua. As empresas especializadas em aparatos de segurança como câmeras, alarmes, monitores, cercas elétricas e tudo quanto há, seja pra carro, casa, moto, bicicleta, comércio, papagaio, etc., estão faturando altíssimo as custas da nossa insegurança gerada seja pela atuação cada vez mais profissional da bandidagem brasileira e, em menor escala, pela atuação cada vez mais pífia de uma pequena parcela das PMs por aí. Mas e quando a segurança não é a material ou a pessoal? E quando a segurança é a do coração, da alma? Essa nenhum recurso humano ou tecnológico nos traz. A sensação de insegurança com relação a pessoa com quem nos relacionamos é algo de causa calafrios na alma de um romântico inveterado tal qual este blogueiro aqui. Eu não consigo seguir inseguro. Eu travo, tal qual o Windows quando você está com muita pressa de usar o computador sou eu ao não me sentir seguro. Não consigo seguir. Me sinto sozinho. Tal qual o navio que segue sozinho nas águas desafiadoras do oceano, assim sou eu quando não me sinto amparado dentro de um relacionamento. Aquele oceano sem fim, que por mais belo que seja, me inflinge um medo avassalador, que não me permite remar, não me permite prosseguir, faz com que a cada minuto eu me torne menor, menor, menor, até um ponto que ao não ter pra onde ir, so me resta esperar que a primeira tempestade venha e me leve para dentro do mar da incerteza e eu seja levado, com todo minha vontade de remar para o profundo e instranponível mar da falta de esperança. É muito difícil, quando você ama ou gosta, ou simplesmente sente falta daquela pessoa, e ela, se dizendo sua companheira, namorada ou seja lá o que for, não demonstra que sente o mesmo. Não demonstra que você é especial pra ela, que você faz falta, que ela sente saudade, que ela precisa de você para também seguir remando, que ela quer seguir o mesmo caminho que você, e você vão poder, juntos, passarem por várias tempestades, que com certeza virão, pois de uma coisa eu tenho certeza, a vida é como o mar, existem momentos de calmaria, mas existem momentos em que você acha que a tempestade nunca vai passar.

E é muito mais fácil se sentir seguro dentro de um relacionamenteo do que dentro de casa, ou na rua, especialme
nte nas grandes cidades. Afinal, um relacionamente é uma via de mão dupla, basta que você dê de cá e receba de lá, para gradativamente você se sentir seguro. Pequenos gestos, pequenas ações já vão solidificando o caminho. Porque o caminho sem segurança é árduo.Imagine um belo caminho, pra você e uma pessoa. Essa pessoa diz estar com você, mas você não está seguro quanto a isso. Você se sente frágil e a cada passo que vocês dão, você acha que a pessoa vai simplesmente voltar ou sair correndo na sua frente. Ou durante a noite, você se sentirá com frio e ela não te oferecerá os braços pra te aquecer.

É assim que eu me sinto quando estou inseguro dentro de uma relação. Eu não sei seguir pelo caminho, pois todo ele me parece tortuoso e cheio de curvas. A estrada que deveria ser uma longa reta de visibilidade me deixa a impressão de ser um sem fim de curvas sinuosas e de alto índice de acidentes.

Eu gosto de saber onde estou andando. Me aflige não sentir o meu chão firme. Me aflige essa tal de insegurança. Queria pode carminhar tranquilo e confiante novamente.




segunda-feira, 8 de março de 2010

O Homem Invisível


Quem nunca quis ser invisível? Eu já. E posso garantir que todas as pessoas do mundo, seja em algum momento da vida quis ser invisível.

Os motivos são inúmeros, os meninos quando crianças sempre quiseram ser invisíveis para poder adentrar o banheiro feminino para saber o que se passa lá dentro sem serem notados. E quem nunca estava em um local que viu uma uma pessoa que não podia te ver lá? Ah! Se tivessemos o poder da invisibilidade... era só acioná-lo e sair sorrateiramente do local.
Quem nunca gostou de ser detetive da vida alheia?? Espionar as pessoas seria bem mais fácil se não pudessemos sermos vistos. E naqueles momentos que nossa vontade é sumir do mapa? Seria utilíssimo poder simplesmente sair caminhando por aí sem ninguém nos olhando ou perguntando.

Nessa toada, poderia escrever uns 300 exemplos de casos em que poder ser invisível é algo excelente. Tanto, que tal poder é constantemente explorado no cinema, e o lendário H.G. Wells (autor de Guerra dos Mundos), escreveu o também fascinanete O Homem Invisível que ganhou versão homônima lá em 1933, tendo esta obra inspirado dúzias de filmes, que mais rescente eu cito O Homem Sem Sombra, Liga Extraordinária (a persogagem Rodney Skineer é um cientista transparente tal qual o de H.G. Wells) e ainda a inspirou a mulher invisível do Quarteto Fantástico.


Eu ando me sentindo assim, meio que invisível.

Assim como o Dr. Jack Griffins de H.G. Wells, sucumbiu na procura desesperada pelo antídoto salvador, eu também temo sucumbir. Ando me sentindo translúcido, como se eu não estivesse aqui, como se minha presença não fosse notada, como se eu não passasse de uma sombra.

Porém, ao escrever esse texto, houve uma pequena pista do antídoto, tímida, encolhida, mas que pode levar à solução. Uma ponta de esperança onde antes não se tinha e era só escuridão.

Continuo em meio a minha invisibilidade, o terror de não encontrar o antídoto, sucumbindo em meio aos delírios de uma mente que outrora era sã é forte, mas aquela gota de esperança, me mantém de pé.

domingo, 7 de março de 2010

Fracasso

Sabe quando você sabe que é um fracassado, e que está doente e precisa urgentemente de ajuda???

Quando você chora vendo o Professor Aloprado 2 na Record.

Sem mais para o momento.

sábado, 6 de março de 2010

Sumplemento.

Você já não me faz tão bem quanto antes.

Muito embora eu diga que sim, que estou feliz, realizado, alegre e bem ao seu lado. É só uma meia verdade.

Me sinto como aquele alcoólatra que ao sentar na mesa do bar pede uma dose pensando que se satisfará. Então pede outra, pede outra, e mais outra e vai se fartando daquilo, e aquilo o deixa "alegre" e "bem", faz esquecer seus problemas e suas dores. Mas e o que vem depois? Quando está longe da bebida, se sente mal, se sente sem chão, se sente sem rumo, e a felicidade não está nem aí pra ele, ele que se quiser que vá ao bar e compre mais, para logo depois de uma noitada, se sentir mal de novo. Colocar a cabeça no traveisseiro e se perguntar, o que estou fazendo com minha vida?

A cada beijo, a cada abraço, a cada amasso, a cada respiração sua em minha orelha, a cada olhar, a cada toque, eu me sinto tomando aquela dose que me trará o torpor momentâneo mas logo logo me fará mergulhar em um mar de tristeza. É suplmentar. Não me completa. Não mais.

Não que eu não te ame, como sempre amei. É o oposto. Não sentir seu amor, perceber que você quer tão somente me ver feliz, me fazer feliz, talvez até para amenizar o peso de sua consciência só me faz ter certeza que estou tomando um veneno que me aniquilará, lenta e dolorosamente.

Mas estou viciado.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Ela.

Ela vive a perguntar se estou bem, o que está acontecendo, se estou feliz, se me sinto alegre, mas ela não vê que a única forma de responder sim em qualquer dessas perguntas é que eu veja que ela sente tudo isso. Mas ela não sente. Não por ela. Mas por mim. E se eu responder não? Será a chance que ela precisa para recolocar o ponto final?

Ela não está comigo porque sentiu vontade. Porque me amou de novo. Mas sim porque sentiu necessidade de suprir uma carência minha, não dela. Isso é colocar remendo novo em pano velho. Ela não fica bem de la e eu vou sofrendo por vê-la infeliz de cá.

Ela não sabe que choro todos os dias. Choro porque ela não quer mais ser egoísta e pensar só nela, mas ao fazer isso. Eu me sinto egoísta por permitir, que alguém que não me ama, e talvez até ame outro alguém esteja presa a mim. Minha vontade é de libertá-la, mas não sem tentar. Pois covardia não é uma marca minha, e nem dela.

Ela se esforça por tentar. Mas enquanto não buscar a própria felicidade, não me fará feliz e nem a ela. Prova disso é que ela não quis mudar. Ela não apagou coisas, não fez coisas, não pediu coisas, não sentiu necessidade de coisas, que normalmente e anteriormente sentiria.

Ela. Eu, só queria ela. Mas aquela que eu conheço, não há que tenta, sem sucesso, fazer uma boa ação a um pobre sofredor, que se embriagavam as vezes até literalmente, em meio aos seus devaneios de amor, em meios aos seus "draminhas", que ela morria de raiva.

Ela deixou de olhar pra si. E ao olhar pra mim, fez com que eu visse que não faço bem pra ela. Não o bem que já fiz. Não o bem que poderia fazer.

Ela não merecia isso. Ela não precisava fazer isso. Eu sinto muito, que ao tentar me fazer feliz e buscar minha felicidade, ela se faça infeliz.

Eu sou um egoísta.

quarta-feira, 3 de março de 2010

"Um minuto – e passo da Terra para as nuvens.

Como pode uma coisa tão pequena me fazer tão bem? Como pode uma simples presença me virar do avesso?"

Um toque de celular, uma mensagem, um telefonema - e saio o sorriso vem à minha face e me sinto um homem melhor.

Por um momento acredito não ter mais problemas; E o próximo encontro mal pode ser esperado.

Sei do que eu preciso, e é fácil de suprir. Mas para isso ela tem que desejar também, e aí reside o problema.

"Por que anda me traindo desse jeito, coração? Por que não se conforma em ser rejeitado?"

Tomara que não.

Lembrança

O que te faz feliz??


Eu fico feliz de várias formas. Uma delas, e talvez a principal, é ser lembrado. Ser lembrado por algo que fiz, lembrado por algo que falei, lembrado por quem eu não consigo esquecer.

Ah! Como é doloroso não ser lembrado. É solitário. É como sentir um veneno mortal circulando nas suas veias ao esperar que a pessoa dê algum sinal de que lembrou de você. Mas o sinal não vem. Você olha as horas, confere o telefone, o e-mail, MSN, Orkut, Facebook, Twitter e nada... Aí você liga e mais que prontamente a pessoa atende o telefone. Estava vendo TV, lendo um livro, ouvindo música, fazendo as unhas, e não lembrou de você. Nenhum segundo sequer.

Você vai dizer, claro que não Vítor, ela pode estar pensando em ti sim, só não manifesta. Tá bom. Segurança que é bom nada né? Se quem ama cuida, quem gosta ao menos um pouquinho deveria demonstrar isso, para ao menos passar segurança ao companheiro.

Ainda bem que eu tenho isso aqui e você, leitor, aí.


Altar Particular

Altar Particular

Maria Gadú

Composição: Maria Gadú

Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular

Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje eu sinto que
O tempo da cura tornou a tristeza normal

E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós

Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós

Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser

Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer

Teu cais deve ficar em algum lugar assim
Tão longe quanto eu possa ver de mim
Onde ancoraste teu veleiro em flor

Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor

terça-feira, 2 de março de 2010

A dor de não ser correspondido

Não ser correspondido por quem se ama, é como viver ilhado numa ilha com seu coqueiro, cercado de água sem saber se um dia a ajuda chegará.


Não ser correspondido por quem se ama, é como caminhar a noite em lugar estranho procurando o interruptor de energia.

Não ser correspondido por quem se ama, é como torcer praquele time de futebol que sempre está na briga, mas nunca é campeão.

Não ser correspondido por quem se ama, é como quando a gente é criança e tenta sempre alcançar o doce no alto da prateleira mais alta.

Não ser correspondido por quem se ama, é como jogar na loteria em todos os sorteios, achando que uma hora vai ganhar.

Não ser correspondido por quem se ama, é como viver sendo eu.