quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Cada pequena ausência


"O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade".
John Dryden

Esse fim de ano promete ser marcado pela já conhecida saudade. Ela viajou hoje e só volta daqui longos quatro dias. Não é exagero, quatro dias são um absurdo, uma eternidade, demoram demais a passar e a medida que passam a expectativa do reencontro torna a espera uma mistura de bom com ruim angustiante. Novembro e Dezembro haverão mais viagens. Vestibular, férias e não sei mais o que. Pelo menos o amor terá uma companhia dentro deste coração primata.

Normalmente já me ocorre um fenômeno interessante que é de sentir saudade dEla até quando não estamos longe, tipo só de não estar fisicamente presente, as tais pequenas ausências, já me bate aquela vontade de voltar pra perto, especialmente nos momentos onde realmente é necessário se separar um pouco, afinal não somos gêmeos siameses e cada um também tem sua própria individualidade e merece o próprio espaço e tempo sozinho/com outras pessoas (demorei para aprender isso mas agora to craque).

É engraçado, parece que meu corpo já se ajustou ao dEla, meus ombros se moldaram para encaixar perfeitamente no abraço dEla, é lá que eu devo estar, não há outro lugar onde eu me sinta mais seguro, mais confortável, mais homem, mais eu mesmo. Nos braços de minha amada é que eu encontro minha verdadeira identidade, longe de sua aura irresistível de paladina da bondade não há lugar pra mim, não há bonificação de encorajamento, não existe a sua imensa cura que afasta qualquer cansaço e principalmente o mal humor já que é uma das pessoas mais engraçadas e divertidas que eu conheço. Não tem como não sentir saudade de quem sem Ela não sou o melhor de mim.

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