"Segunda-feira, 18 de abril de 2011, exatamente 23 horas e 03 minutos, caminhando meio alcoolizado pra minha casa, meio entorpecido de palavras que não sei se posso acreditar.
Se o alcool e os olhos pesados de chorar não me fizerem pegar no sono logo, eu não sei o que fará.Palavras, palavras, palavras, como acreditar depois de tudo?
Pensando bem, acho que meio alcoolizado eu estava meia hora atrás, o cambaleio é de alguém devidamente alcoolizado, ainda bem que o teclado do celular é QWERTY e facilita a digitação lenta e interrompida por mais palavras, palavras e palavras.
Engraçado, é que o que não foi dito em um ano, é derramado em 30 minutos... realmente fica difícil de acreditar, nem nas palavras, nem no tanto que minha casa é longe, puta que pariu! Quanto tempo eu não fazia esse percurso a pé. E o pior, o pior mesmo, é que o tolo bipolar acaba acreditando nessa merda toda, nessa merda de amor e tudo mais. Que merda.
Que belo monte de merda que eu sou, a chance que tenho de me impor, e finalmente fazer o que todos dizem que é "se fazer de difícil" eu não consigo. Gay chorão de merda. É só responder "boa noite mina, vai dormir que o papo acabou" que supostamente, segundo todos dizem, amanhã ela vai vir toda derretida com medo de perder o boizão, o step, o reserva, o jacu que ainda encontra tempo pra fazer piadinhas em meio as lágrimas de uma das conversas mais sérias dos últimos quatro anos.
23:23. Olha as horas repetidas de merda aí.
Cheguei. Tchau".
O texto foi transcrito da mesma forma que encontrado, somente com as devidas correções gramaticais. Não tenho culpa pelos palavrões. Ou tenho.
terça-feira, 19 de abril de 2011
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