terça-feira, 26 de abril de 2011

Da má e velha insegurança

Ontem estava saindo de uma peladinha e encontrei com o Vítor Reis, um xará meu da época da escola. Lembrei que quando ele chegou na escola, jogavamos basquete na mesma posição e todos disseram que ele ia acabar me barrando no time da escola. Eu sabia que , muito embora ele fosse bom, eu era melhor, mas mesmo assim não me sentia seguro nos treinos e só conseguia jogar meu melhor durante o jogo.

Assim também quando trabalhei em uma empresa em que viviam dizendo que a qualquer momento nos mandariam embora, eu não conseguia prestar meu serviço da melhor forma, por me sentir inseguro no trabalho.

Eu nunca fui muito bom em lidar com a insegurança. Já falei algo sobre esse assunto aqui e aqui. Sempre esperavam muito de mim, mas nunca me davam segurança pra fazer o que eu sei fazer.

Lado outro, quando me sinto seguro a coisa rende. Me torno até outra pessoa! Pena que foram pouquíssimas vezes na vida que tive o prazer de gozar e fruir de uma situação de segurança nas diversas áreas da vida. Mas perguntem aos jogadores dos times que joguei, quando eu estava em forma, confiante e recebia respaldo dos colegas, se eu não matava a pau.

Tudo que eu preciso é me sentir seguro, é saber que eu tô bem, que quem está comigo está feliz, está curtindo, e cara fechada e pouco papo não contribuem em nada para me sentir seguro. Com certeza não.

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