quinta-feira, 14 de abril de 2011

Humano


Vá lá, eu também sou humano. Também sinto falta de contato, sinto falta de carinho e principalmente sinto falta de amor.

Sabe quanto tempo tem que eu não ouço um "eu te amo"? Da minha mãe tem poucos dias, mas de uma mulher... já faz ano, e vai caminhando a passos largos e impiedosos a completar dois, três...

Na verdade, eu fiquei foi mal acostumado ao receber por tanto tempo o melhor amor do mundo, que não era expresso somente em palavras, mas em atos incomparáveis e inimitáveis, que como o olhar apaixonado, o jeito dEla passar suavemente a mão no meu cabelo, a forma como reclinava a cabeça sobre o meu peito meio que dizendo "aqui estou protegida", o beijo que eu não sei descrever. Não há como não sentir saudade.

Dizem, que a gente se acostuma com isso, com essa coisa de viver sozinho, de viver sem amor. Sei não viu, tenho minhas dúvidas.

Eu vivo da esperança de um dia receber de volta aquele mesmo amor conhecido, mas em proporções maiores, do tamanho da espera. Entretanto, como eu disse, manter a esperança é uma tarefa inglória às vezes, cada dia que passa, acho que esperança é a junção de fé e impotência.

Só espero que nunca seja mais impotência que fé.

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