quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Da inutilidade

As vezes é patético a forma com que nós lidamos com nossos sentimentos. Especialmente quando se trata de macacos blogueiros fracotes, sentimentalmente abaláveis e romanticamente frágeis.

Eu me sinto mal facilmente. Muito facilmente. Sem muito esforço eu sinto como se eu fosse o culpado pelas coisas não darem certo pra mim ou pela crise na Polícia Militar brasileira. Ao invés de efeito borboleta um tipo de "efeito vítor palmeiras" que ao sorrir aqui provoca um Tsunami numa ilha do Pacífico e ao chorar a ONU envia um semestre de suprimentos para alimentar 50.000 crianças na África.

Independentemente da hipérbole, hoje eu acordei razoavelmente péssimo. E o pior que, fora a saudade insana dEla e ainda é quarta-feira, eu não tenho muitos motivos para acordar assim. Acho que uma coisa que tem me entristecido demais é o fato dEla andar reclamando um pouco que não queria estar no cursinho, que os colegas passaram e Ela ficou pra trás, que queria estar em casa e eu não saber o que falar. Me sinto inútil e isso me mata.

Qual a utilidade de um namorado que além de estar longe ainda não sabe te aconselhar/ajudar/o que fazer quando você se sente mal? Tanto é uma situação tensa, que até o tratamento carinhoso que eu comemorei semana passada, simplesmente deu uma belíssima diminuída pra não dizer que cessou. A saudade não apareceu novamente e aparentemente a falta que se sentiar antes não é a mesma.

Fatalmente, atribuo esses acontecimentos à minha imperícia em confortá-la como deveria, o que me leva a crer que sou perfeitamente dispensável já que além de não estar presente fisicamente, minhas condições de confortá-la de longe são muito inferiorer ao esperado. Isso me deixa lamentavelmente triste.

1 pensamentos:

Priscila disse...

Não maltrate tanto o seu coração diante das dificuldades. Recomendo a leitura desse site: http://www.sobreavida.com.br/
Talvez te ajude a chegar a alguma conclusão =)
Beijos,
Priscila

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