Era um daqueles dias sabe? Mas pelo menos estava no fim.
Sentado na minha moto esperando minha mãe ir na padaria, era pra ser a cereja do bolo, já que é a padaria mais cheia da cidade e eu pra variar estava louco pra chegar em casa.
Minha cabeça grudada no corpo mas a mente lá em Júpiter. Pensava sobre o dia cheio e cansativo no trabalho, sobre o monte de coisas para resolver no outro dia, nas faturas do cartão a vencer, na conta vermelha no banco, no cliente que prometeu pagar e não pagou, no financiamento da casa que não sai, nos resultados dos vestibulares dEla e nos que virão, pensava nas mulheres me cantando no Facebook que eu tenho vontade de bloquear mas meu ego, que gosta de se sentir "no trecho" de quando em vez, não permite, mesmo sabendo que pode ocorrer um xilique épico...
Pensamentos a mil por hora, na série favorita que anda dando tudo errado, na chuva que ia cair na hora da pelada e até no prêmio da loteria que eu não ganhei. "Tô na bosta" - pensei. De imediato, como numa pegadinha do destino, eu sinto algo me alvejar. Olho minha calça e adivinha? Bosta de pássaro. Sentei bem embaixo de uma pomba inescrupulosa, que ao invés de se compadecer de mim, preferiu tornar meu pensamento algo literal. Agora sim, de verdade, eu estava na bosta.
1 pensamentos:
Oi Vítor, tudo bem?
rs. Vítor, Vítor. Te senti tão pequeno precisando de um colo, faz um ano e meio ou pouco mais que não te visito, na verdade metade de mim perdeu o amor nos livros, na leitura. Enfim hoje me senti perdida, sem rumo e quando o vi falando dEla, de um jeito que só você fala, entendi tudo. rs.
Beijos, e lave a calça :D
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