segunda-feira, 21 de abril de 2014
Enquanto houver razões
Eu já fiz de tudo pra te convencer
Mandei rosas vermelhas
Lindas pra você
Falei de amor, fiz uma canção,
A Lua se foi, nem vi o Sol chegar
Acreditei que o tempo não ia passar
Foi ilusão
Enquanto houver razões eu não vou desistir
Se for pra eu chorar
Quero chorar por ti
Porque não te esqueço
Vou te esperar
Passe o tempo que for
Deixe bem guardado esse nosso amor
Sei que eu te mereço
Eu vou deixar você voar
Bater as suas asas pra longe de mim
Mas só pra ver você voltar
E toda arrependida me dizer
Amor te quero sim
Jorge e Matheus
sábado, 19 de abril de 2014
Do fardo
Eu até que tento agir naturalmente, como se estivesse tudo bem e não os dias perto do fim, mas é difícil. Muito difícil.
Posso dizer, sem dúvidas, que até entendo perfeitamente, sei como é esse negócio de fardo. Aliás, nunca nem sequer pensei em questionar os seus motivos, de duvidar dos seus motivos pra conduzir nosso amor para o fim, só nunca entendi quando foi que aconteceu.
Tenho tanta coisa pra falar que não sei o que dizer, só sei que estou trancado num banheiro da casa de eventos daquele provavelmente é meu último evento em família.
Por isso digo que entendo de fardo. Tentar fingir que está tudo bem não é fácil. Definitivamente é quase impossível, talvez estejam explicados meus sumiços, é que aqui nesse cubículo o choro é livre além do que, convenhamos, a música não ajuda.
No mais, entre uma caipirinha e outra, se algum dia você ler isso aqui, fique sabendo que entendo seu 'amigo', não tenho pretensão de chegar aos oitenta, especialmente se for sem você.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Corpo presente
De todas as saudades que já senti, disparada, a pior delas foi a saudade de corpo presente.
É aquela que você, mesmo na presença da pessoa, sente saudade daquilo que ela foi um dia, principalmente quando este dia nem está tão distante assim.