sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

6 MESES!

Conheci uma pessoa que devaia ter conhecido antes. Talvez não, tudo tem seu tempo determinado não tem?

Quando comecei a conversar com essa nova e querida amiga, ela contava com mais ou menos 5 meses que havia terminado o namoro. Não ela, mas ele.
Ela já havia "superado", e o digo em meio as apas porque, obviamente, a superação era da boca pra fora, lá dentro ainda não estava cicatrizado, pelo contrário a mágoa estava lá, a dor também, e a sensação de que aquilo não estava resolvido também. Na cabeça dela estava uma beleza, mas eu sabia que não. Com meia dúzia de palavras trocadas eu já sabia que ainda aconteceria algo, e que ela ainda amava aquele rapaz.

O amor não dá trela pra dor. Ela me disse um dia que nunca havia sentindo nada igual por nenhuma outra pessoa, e que nunca tinha se sentido tão completa como nos dois anos que passaram juntos. Isso pra mim bastava para acreditar que, provavelmente, ele também se sentia assim. Posso ser um tolo idiota, mas não entra na minha cabeça, a possibilidade de alguém completar outra pessoa, sem também se sentir completo. É como tentar montar um quebra cabeça com a peça errada, ou tentar colocar um quadrado numa círculo. Não dá liga. Não tem espaço. Ah, não ser que as juras de amor sejam mentiras. Aí é outra história, e afirmo que não é essa aqui que eu estou contando.

Como eu disse, comecei a conversar com ela ela já estava melhor. Mas as informações dão conta que ela sofreu demais. Pelo menos dois meses de dor, angústia, sofrimento. É meio estranho. Todo sabe como é isso. Uns em maior, outros em menor escala. Mas todo mundo já foi enganado, largado, rejeitado um dia. A rejeição dói muito mais, quando você "não mereceu" aquilo.

Mas eu quero falar dele agora. Não conheço. Não sei quem é. Mas eu sempre soube que ele voltaria. Exatamente pelo que eu falei ali emcima. Se ele era do jeito que ela me contava, não tinha como. Nada impediria ele de voltar pra ela. Nada. Nem ele mesmo. Uma pena que ele demorou tanto. Seis meses foi o tempo que demorou o reecontro desse casal meio desconhecido pra mim e que aqui eu conto a história.

Se eu acreditasse em destino diria que foi o tempo certo. Que foi um processo de amadurecimento e auto-conhecimento pra ele. Mas isso implicaria dizer que o destino deixou ela em segundo plano pr outro crescer? Não acredito em destino e acho, só acho, que esses seis meses poderiam ter sido evitados, muito embora não tenham sido tempo perdido, afinal, realmente ele entendeu que a casa dele é lá com ela, e não por aí.

Mesmo depois de tudo que ele fez, de tantos erro, e de todo sofrimento. Ela aceitou ele de volta. E me disse "É estranho, é como se eu tivesse de volta a parte que me falta". Ela tinha direito de nunca mais olhar na cara dele, de odiá-lo pra sempre. Ela abriu mão desse direito e preferiu perdoar. O amor não dá trela pra dor.

Não posso afirmar que vão ser felizes para sempre, mas isso só depende dos dois. Eu acredito. Tenho que acreditar, afinal como ela mesma disse, eu sou um idiota que ainda acredita nessas coisas.

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