Muitos
dizem que se não existe ciúme, não existe amor. Este argumento é útil e
conveniente para os ciumentos, mas não é verdadeiro. O ciúme não é
proveniente dos sentimentos de amor e proteção, mas dos sentimentos de
posse e insegurança.
O sentimento de posse revela que estamos
tratando o outro mais como objeto que como ser humano. A insegurança e o
medo de perder o outro revelam que, de
alguma forma, acreditamos que o outro esteja iludido conosco e que
alguém mais especial pode libertá-lo desta ilusão.
Em muitos
casos isto ocorre inconscientemente, a pessoa reage de maneira ciumenta e
sequer compreende as causas que a levam a agir assim. É desagradável
saber destas verdades. O ciúme é muito frequente na vida de muitas
pessoas, mas é necessário enfrentar esta realidade para que possamos
crescer e deixar que o outro também cresça.
O antídoto para
este comportamento é o próprio amor. O amor que trata o outro como
alguém que livremente quer estar conosco e que, longe de tratá-lo como
posse, trata-o como um maravilhoso presente vivo da vida, cuja
existência só se mantém se for alimentada pelo convívio com outras
pessoas e se puder respirar o ar puro da liberdade.
O amor não permite algemas! A conexão do amor é feita de respeito e confiança!
Carlos Hilsdorf
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
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