sábado, 10 de janeiro de 2015

Vivo

Vim dizer que estou vivo. Vivo e feliz. Na verdade estou postando porque eu já tive um flogbrasil (sim, na época era o que rolava, postava uma foto e um texto qualquer, era tipo este blog só que não era de um macaco, era de um ser humano [ou quase]) e ele foi excluído por inatividade. Perdi muita porcaria mas perdi muita coisa boa, tipo, boa mesmo.

Ando lendo mais que escrevendo. Estou quase acabando de ler Put Some Farofa do Gregório Duvivier. O livro é uma coletânea dos textos para o Porta dos Fundos e da coluna dele na Folha que é um espaço que ele usa para defender causas pessoais e se autopromover. Fora algumas chatices o livro é muito, muito bom.  Mas quem não é chato de vez em quando? Vou acabar de ler, provavelmente, na próxima "sentada" que será a terceira.

Outro fato que me impede de escrever é que nas férias eu só penso em jogar e namorar (problema é que durante as aulas eu só podia estudar). Ah sim, namorar! Tenho algo pronto na cabeça, mas vou publicar retroativo algum dia, porque meu teclado é uma horrível, prefiro esperar sentar em um computador que o teclado seja estranho mas não seja péssimo como o meu que mesmo novo, não presta. Isso mostra que o que é novo não necessariamente é bom. Mas isso também é assunto para outro dia, porque o que a gente tá acostumado também não é necessariamente bom.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

25 de Novembro

Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços o que eu nunca esqueci
Você foi dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim
Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade faz lembrar de tudo outra vez

Você foi a mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi o caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez

Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes
Eu tenha vontade sem nada a perder
Ah... você foi toda a felicidade
Você foi a maldade que só me fez bem
Você foi o melhor dos meus planos
E o maior dos enganos que eu pude fazer
Das lembranças que trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez

domingo, 21 de setembro de 2014

João

Quando era moleque conheci um cara chamado João. Ele era uns dez anos mais velho que eu e convivemos durante uns dezessete anos. Ele era um cara bem legal. Engraçado, companheiro, educado, mas tinha algo em João que eu nunca compreendia, nem quando era moleque nem depois de adulto. João, passou esses quase dezoito anos dizendo: "Deve ser bom ter dinheiro". Era uma repetição constante: "Como será que é acordar todo dia e ter dinheiro sobrando no banco? Não precisar preocupar com isso?". Dezoito anos nessa. João morreu. Estava na fila do cinema pra ver Hércules com o Dwayne "The Rock" Johnson e sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico e não sobreviveu. Nunca soube como era ter dinheiro "sobrando" no banco. Não enriqueceu. Viveu pensando em como seria, o que poderia fazer, sonhando acordado mas nunca fez nada. A vida passou e João não ficou sabendo se é bom ter dinheiro.

A vida é curta demais para sonharmos acordados, para ficarmos parados com a boca aberta vendo a fila andar, o bonde passar,  o tempo "rugir" e não atravessar a Sapucaí. Não há tempo a perder com coisas  vazias, com comidas sem sabor, com gente sem sabor! Não podemos perder manhãs ensolaradas de domingo debaixo de um cobertor reclamando da vida enquanto o Sol brilha lá fora. Não dá pra ficar com autocomiseração. Não dá pra ficar defendendo ideias dos outros que nem acreditamos (tanto nas pessoas quanto nas ideias, como muito fazem durante as eleições), não dá pra perder tempo assistindo séries ruins, pra perder tempo fuxicando vida alheia em rede social enquanto tem tanta gente de carne e osso precisando de um abraço. Não dá pra não fazer nada.

Meu amigo João não esperava o AVC, ele não fazia nada, mas também não esperava que a vida fosse acabar assim, antes do sorteio da Mega-Sena (talvez fosse a única coisa que ele fizesse na tentativa de realizar o sonho de ficar rico) e raríssimas vezes eu disse para ele "João, para de sonhar jovem, e vai viver, faz por onde, faz por merecer".

Talvez, todos tenhamos um João dentro de nós. Seja com relação ao dinheiro, família, amigos e principalmente o amor. Ah o amor! Hahahha Nesse quesito, tem tanto João por aí que precisava era colocar sobrenome. Por isso, devemos avisar nosso João que a vida é curta. Que não dá pra esperar. Não deixe o João morrer sem uma bela sacudida. Repito: a vida é curta, pro João e pra nós.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Você sabe que não pequena, você sabe que não...


"E talvez, se alguém perguntar qual seu defeito, eu vou responder "perfeito demais"

Ela.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Música do Dia



Que som! Que som! Que som!!!

Baixando impiedosamente hahahah

domingo, 29 de junho de 2014

Fabro mitando, como sempre.



Este posto vem com o selo Zygmunt Bauman de qualidade.

Obs: Clique na foto para ampliar a imagem.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Love is a Free Spirit

"Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?"

Estava andando na rua e vi uma menina com uma camiseta com os dizeres: "Love is a free Spirit" ou só "Love Free Spirit" o que pra mim, em que pese, em tese, não ser a mesma coisa, ficou sendo. Entendi que a camiseta queria dizer que o amor é um espírito livre. 

Assim, talvez seja isso, talvez o amor seja um espírito livre, uma forma sem amarras, não se prende ao tempo e espaço nem se o que recebe é bom ou ruim, escolhe, quando chegar e até quando ficar, onde permanecer e pra onde ir. Um espírito alado, pronto pra voar pra longe e que algumas vezes pode, inclusive, voltar pra onde um dia deixou. Tão livre, que às vezes, escolhe ficar, afinal, liberdade não se resume ao direito de ir e vir, mas sim, poder escolher. E ficar pode ser uma opção.

Óbvio, o amor requer carinho, cuidado e atenção, assim como um jardim de flores, ele cresce à medida que investimos nele e quando é o contrário, quando deixamos de dar atenção, fatalmente ele morre. Mas o que quero dizer é que, mesmo assim, mesmo cuidando, o amor pode escolher ser jardim em outra pessoa ou de outra pessoa, valendo-se de sua liberdade. Isso justificaria o porquê, de na prática, haver desamor por uma pessoa e amor por outra, ou porque alguém ama uma pessoa que nem sequer a conhece, ou que sabe deste amor porém não corresponde. É tudo uma questão de liberdade.